sábado, 5 de dezembro de 2015

Agentes de Nova Brasília.

     Nos últimos três meses eu estive bem ocupado com alguns trabalhos e artesanatos, e nas horas vagas estava tão cansado que não senti estímulo para escrever. Assim, o primeiro volume da minha trilogia "Cidadão Urbano"está pausado em 208 páginas. 

     Pretendia terminá-lo ainda esse ano, mas agora estou mais calmo, reencontrando a minha paz. E também ele será o terceiro livro que publicarei, ainda estou decidindo se o segundo será "Histórias do Circo Alegria" ou "Doze dias sem ver o sol" (vale lembrar que também estão finalizados no meu computador "O chupa-cabra de Quipapá" e "Os hóspedes do rei", e qualquer um desses quatro poderá ser o meu segundo livro publicado) então, posso relaxar um pouco e focar agora na divulgação do livro 8.

     Mas como começo e dou andamento em várias coisas ao mesmo tempo, (desenhos, animações, games 2D, músicas, contos e etc) já terminei os desenhos individuais dos principais personagens que estarão nos três volumes da trilogia. 

Teremos:
Agentes - heróis contratados pelo governo.
Colaboradores e Vigilantes - os outros heróis.
Zodíaco do Crime - grupo de mercenários.
Quarteto Supremo e outros vilões - vilões aposentados ou que agem por conta própria.

     Postá-los aqui individualmente ia consumir muito espaço, então estou agrupando eles e titulando - o que me toma mais um tempinho. 

     Essa primeira foto traz os "Agentes de Nova Brasília" (a história se passa em 2086, num Brasil alternativo). Decidi não colocar os nomes deles por enquanto. 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Resultado do sorteio.

Hoje de manhã tive um tempo e realizei o sorteio. 
Estes são os cinco sortudos que receberão 
O meu livro pelo correio em breve:
Quero agradecer a todos que participaram, que marcaram
o meu livro como "quero ler". 
Espero que em breve algumas resenhas sejam publicadas,
para que mais pessoas o queiram ler também.

Caso tenha curiosidade de ver o sorteio, 
fiz um vídeo com o meu celular:
                                           ASSISTIR!


Meu primeiro livro impresso.

      Parece que faz um tempão que eu comecei a correr atrás de publicar um livro, e às vezes parece que foi semana passada.

.
      8 foi o terceiro livro que escrevi no meu computador. Estava com a história na minha mente desde o fim de 2013, mas estava terminando de revisar o enrendo do meu segundo (Doze Dias Sem Ver O Sol) - para ver se achava algum erro de continuidade - e só comecei a escrevê-lo no começo de 2014. Parei quando não ia nem na metade, estava com uma banda e passei a gastar meu tempo livre com ela. Depois de um outono maravilhoso, entrei no meu inferno astral e tive o pior inverno de que me lembro. Um pouco antes de começar a primavera decidi me organizar, já tinha desistido da banda e foi quando comecei a sentir vontade de escrever de novo. Tinha dois livros terminados, e alguns começados. A Rainha Infeliz deveria ter sido meu segundo livro finalizado, mas apesar de já ter um final para a história, sempre a abandono para começar outra. Decidi finalizá-la. A história é dividida em três partes, e eu tinha um pouco de cada parte. Depois de finalizar a primeira - que sei que será a menor e ficou com 49 páginas formato A4 - tive várias inspirações para contos menores e para uma ampliação do meu primeiro livro escrito (Finalmente O Amor), que eu não tentei publicá-lo porque o achava pequeno. Escrevi outro conto(Anão Sim Senhor) com outro personagem que fazia parte do "Finalmente O Amor" e decidi que serão três contos no livro intitulado "Histórias Do Circo Alegria", o terceiro seria "A falsa Cigana" que escreveria depois). 
      Era fim de setembro e eu já estava com a mente limpa, sem estresse nem sentimento de arrependimento pelas coisas que deixei para trás, e tive vontade de finalizar o livro 8. Foram quase todas as minhas horas livres dos dois meses seguinte, e já estava se aproximando o fim do ano.
      Tinha criado este Blog e decidido que lançaria um livro em 2015, nem que fosse totalmente por minha conta.
No começo de dois mil e quinze eu estava diagramando o livro para publicá-lo na AGBook ou Amazon, quando soube do Catarse (financiamento coletivo) e fiz um projeto lá (que não deu em nada, pois não soube divulgar). Só que eu achava a história muito legal, então no começo de fevereiro mandei para duas editoras - mas não estava tão confiante que alguma delas se interessaria - e me surpreendi quando no começo de março recebi proposta das duas. Escolhi a Chiado Editora e depois disso, tudo foi muito novo para mim.
      Achei que a parte mais difícil era escrever um livro, mas não, publicá-lo se mostrou mais complicado do que eu achava. Ingenuamente, eu achava que enviaria o texto e tudo seria por conta da Editora. Abri os olhos e comecei a pesquisar sobre os esforços de novos autores, e me deparei com uma realidade que eu nem imaginava: todo mês algum autor lança seu livro. Por mais que a editora o divulgue, não é suficiente, são muitos lançamentos. O Novo Autor terá que trabalhar muito para divulgá-lo, para que o seu livro não fique esquecido em algum depósito.

      A previsão é que meu livro seja lançado em setembro, mas já fiz um sorteio de cinco exemplares para amigos do Skoob. É o meu primeiro passo da etapa de divulgação.

      Voltando um pouco no tempo, em abril eu descobri os concursos literários. (Para você ver como eu estava por fora do mundo da literatura). Resolvi participar de dois que dão prêmios em dinheiro, mas a intenção é receber ao menos uma Menção Honrosa - o que ajudará a me divulgar como escritor - e para isso, terminei dois livros que estavam bem adiantados - o que me ocupou muito em abril, maio e junho (não vou citar o títulos deles, pois não sei se me trará problemas já que o resultado dos concursos ainda não foram apurados. Assim, fiquei com quatro livros finalizados.           Tinha pensado em parar com a escrita por um tempo, voltar a curtir a natureza, mas no começo de julho, "A Falsa Cigana" começou a perturbar meus pensamentos e eu decidi escrever. Foi muito rápido, eu estava com pouco trabalho e terminei no fim de julho mesmo - falta só revisar para ver se não há erros de continuidade, mas posso dizer que agora tenho cinco livros finalizados. (Até fico sem saber qual será o próximo a ser publicado, caso os resultados com o livro 8 sejam bons).
      
      E de repente, os meus super heróis e os seus ardilosos inimigos começaram a invadir os meus pensamentos, implorando para vir à realidade. Eu tinha criado um universo onde algumas pessoas ganhavam poderes e até tinha escrito alguns episódios e começado a desenhá-los uns dez / oito anos atrás, sei lá... O fato é que eu comecei a relembrar as histórias e... Minha primeira trilogia! Sim, decidi escrever uma trilogia. E já escrevi 130 páginas do primeiro volume até agora, e estou gostando muito do resultado. Espero terminar o primeiro volume em outubro desse ano.

domingo, 30 de agosto de 2015

Meus E-books na Amazon.

      Na Amazon é possível encontrar muitos livros e contos. Alguns - talvez a maioria deles - foram publicados pelo próprio autor. 
      Eu tenho quatro E-books publicados lá, mas ainda não divulguei para ninguém. (Por mais que eu tente me organizar, não consigo ficar muito tempo na internet, e tenho um pouco de receio, pois sei que muita gente odeia receber anúncios).
      Por enquanto vou expô-los aqui. Logo tentarei divulgar o blog para que as pessoas possam ler os meus contos e saber mais sobre mim.


Este é um pequeno conto, eu estava com ele pronto para publicar aqui 
no Blog quando fiquei sabendo do concurso literário da Amazon,
então rapidamente criei minha conta e o publiquei.
.
.
Este conto eu tinha escrito há muito tempo para uma comunidade 
que eu tinha no Orkut. Sempre gostei da história, tinha até pensado em 
aumentá-la. Só que quando eu fui revisá-la para publicar no concurso, 
vi que ultrapassava a quantidade de caracteres exigido, então acabei 
cortando algumas partes dela. Mas não prejudicou a história.
.
.
Este conto é um pouco maior do que os outros. eu gosto muito da história 
e até já o imprimi como livreto e distribuí para alguns conhecidos 
no começo desse ano. todos elogiaram o enredo.
.
.
Este livro não é fictício como os contos acima. São deduções minhas sobre
o universo. Conclusões elaboradas depois de estudar alguns textos científicos 
e observar tudo ao meu redor; depois de pensar e repensar em tudo que absorvi 
sobre o universo desde que eu era um adolescente até uns cinco anos atrás. Eu 
explico de uma forma bem simples porque acho que o universo é um ser 
vivo, além de comentar as principais teorias sobre ele. E por que é 
impossível viajar no tempo. Tudo de uma forma não científica, 
porque para todo mundo, água será sempre água; ainda que 
uns saiba que é uma mistura de hidrogênio com oxigênio.
.
.

Sorteio do meu livro 8.

     Andei muito ocupado nos últimos dias com um bocado de coisas, mas felizmente encontrei um tempo para realizar o sorteio de cinco exemplares do meu primeiro livro impresso para alguns amigos do SKOOB que participaram da promoção que fiz lá para divulgar o meu livro.
     Na verdade, eu esperava mais pessoas participando, já que mandei mensagens para quase todos os meus amigos, ou seja, um pouco mais de mil. Se bem que foi um trabalhão enumerar os 158 participantes, imagina se fossem 500 como eu queria?
      Esse post é o registro dos participantes. O sorteio farei amanhã - ou assim que tiver um tempo , pois quero registrar em vídeo. Assim que souber quem são os cinco sortudos, postarei aqui o nome deles.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Resumo dos últimos meses.

Esse começo de ano foi muito louco! Na verdade, a loucura começou no final do ano passado, quando decidi que esse ano lançaria o meu primeiro livro, nem que fosse de uma forma independente.
No começo do ano descobri o Catarse (site de ajuda coletiva) e a loucura só aumentou, mergulhei com tudo, criei um projeto para publicar meu livro 8 (o terceiro que escrevi, na verdade), pois o primeiro tinha poucas páginas e o segundo eu ainda esperava resposta de uma editora (só que ele já tinha sido aprovado por outra, mas cobraram quase cinco mil para cobrir alguns gastos, e eu não pude aceitar a proposta).
 Pois bem, criei o projeto, e mesmo assim, decidi enviar o texto “8” para duas editoras. Achava que se tivesse resposta seria em três meses mais ou menos, e me surpreendi com a resposta das duas em três semanas, e as duas queriam publicá-lo. Só que a mesma questão: eu não tinha dinheiro para cobrir uma parte dos gastos. Recusei as duas propostas e a Chiado Editora me fez uma nova proposta que depois de conversar com familiares, resolvi aceitar. Só que o meu projeto tinha sido aprovado pelo Catarse também.
Alguns familiares tinham prometido me ajudar doando para que o projeto despertasse a atenção de outros doadores e eu conseguisse atingir a meta. Só que a proposta da editora era muito melhor do que as condições do meu projeto, onde mesmo que eu conseguisse a grana para publicar os livros, teria que investir ainda mais para divulgá-los e distribuir. Meu familiares me convenceram a desistir do projeto (pois se doassem, o dinheiro ficaria dois meses parados) e ajudaram com o pagamento para ajuda dos custos de publicação. Assim, o meu projeto no Catarse não recebeu nenhuma doação nos primeiros dias.  Alguns amigos também reclamaram que para doar tinham que criar um cadastro e outros disseram que pelo celular não conseguiam acessar o link do projeto que enviei para eles. Assim, o meu projeto foi um fracasso. Acho que os estranhos que acessaram devem ter pensado que não tenho nem amigos nem parentes para ter doado alguma coisa. Só que não! Foi graças alguns parentes e amigos que o meu livro será publicado, pois eu estou desempregado ainda, trabalhando em casa e só agora estou colocando as contas em dia.
Então, publicar um livro se mostrou mais difícil do que eu pensava. (Como eu era ingênuo, achei que era só assinar o contrato e enviar o texto). Tem muita burocracia. O primeiro pagamento ficou retido no banco por quase um mês, por causa da receita federal, e acabei cancelando e pagando pelo correio. Com isso já foi um mês de atraso – talvez até o meu livro já estivesse em minhas mãos hoje – e teve outras questões também, documentação, aprovação da diagramação e capa... enfim, só no começo dessa semana o livro foi enviado para a gráfica, e o que importa é que em breve será publicado e estará em alguns sites e livrarias. Depois informo melhor aqui, e colocarei a foto da capa.
Esse texto é só um desabafo, meio para explicar porque eu não tinha postado mais nada aqui no blog.

E também nem divulguei o blog ainda! Já era para ter muitos visitantes. É que com essa história do primeiro livro impresso ser publicado e participar de um concurso literário, fiquei realmente sem tempo. Vou tentar organizar as coisas a partir da próxima semana.

sexta-feira, 6 de março de 2015

O que tenho lido? - 03


Ontem terminei de ler "O pântano das borboletas" de Federico Axar.
Devo confessar que a história me surpreendeu, e mesmo eu achando que o raciocínio dos personagens não correspondiam a idade que tinham; não posso deixar de dar a minha nota máxima.
É uma história muito envolvente, altas doses de suspense que quando comecei a ler não queria parar.
Ao final do livro, o fechei e olhei a capa, e vi que tudo fazia mais sentido agora.

Minha nota pessoal é S.

(Lembrando que minhas notas são S - E - X - O - sendo S a mais alta e O a mais baixa)
Eu recomendo que o leiam.

(Achei um erro na última frase da página 171, mas nada muito grave).

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

história 009 - Bob e os deliciosos chocolatitos.

 Bob
E os deliciosos chocolatitos. 
                                                                             Neto Sanville 

(Da série histórias infantis)


Era uma vez um mundo chamado Insetolândia onde os habitantes eram insetos inteligentes. Eles viviam como gente, conversavam entre si, usavam roupas, tinham meios de transportes, casas e edifícios, comidas, músicas e esportes. Eles até dançavam e faziam bolhas de sabão. E aviõezinhos de papel.

*** 

Bob era o único filho da borboleta Babi. Ele tinha seis anos e gostava muito de brincar de bolinha de gude. A sua mãe e o seu pai trabalhavam o dia inteiro, e por isso Bob passava o dia com a sua tia e madrinha Bruna, a borboleta irmã de seu pai e da borboleta Bárbara.

Bruna estava para se casar, e iria morar longe quando isso acontecesse. E passou três meses e ela se casou. Três dias depois do casamento ela foi se despedir do sobrinho e afilhado, que agora ficaria com a avó, a borboleta Bernadete enquanto os seus pais estivessem trabalhando.

Bruna abraçou Bob e lhe deu um presente, que ele logo abriu e viu que era uma caixa com mais de duas dúzias de chocolatitos, que era o doce que ele mais gostava. A sua tia disse:
- Meu querido, eu vou passar alguns dias sem lhe ver, por isso, cada dia você come um desses doces e se lembre que eu o amo muito.
- Sim madrinha!
- Não vá comer tudo de uma vez, pode lhe dá dor de barriga! Não quero que você fique doente. Me promete que vai fazer isso? Eu posso confiar em você?
- Sim, pode sim.

Pouco depois ela foi embora. Era um sábado à tarde e ele estava com os pais em casa. Comeu um chocolatito e guardou os outros. E passou uns vinte minutos e Bernardo, o seu amiguinho chegou e foram brincar de bolinha de gude. Passou mais um tempo e eles foram desenhar no quarto de Bob. Bernardo viu a caixa de chocolatitos e disse:
- Nossa, como tem muito chocolatitos. Eu adoro chocolatitos! Me dá um?
- Não. A minha madrinha me deu para eu comer um todo dia.
- Ah, então tá. A minha madrinha só me dá roupas. Ela diz que doces estraga os dentes!
- Seu bobo, é só escovar!
- Eu escovo, mas ela só me dá roupas mesmo assim. Também, se eu ganhasse uma caixa de chocolatitos, eu comia tudo num dia só.
- Mas dá dor de barriga!
- Quem disse? No meu aniversário do ano passado eu comi muitos doces e a minha mãe me disse que eu ia ficar com dor de barriga, mas eu nem fiquei. Só que eu não quis almoçar no outro dia, aí ela me disse que nunca mais ia deixar eu comer muito doces.
- A minha avó também diz que se comer doce não tem fome para almoçar!
- Então, deve ser por isso que elas inventaram essa história que comer muitos doces dá dor de barriga!
- É, deve ser.

E ficaram conversando e desenhando. À noite, quando já estava em sua cama para dormir, Bob sentiu vontade de comer um chocolatito. Se levantou, foi até onde estava a caixa, pegou um, desembrulhou e comeu. Como era gostoso. Queria mais. Lembrou que tinha dito a tia e madrinha que comeria só um por dia para não ficar com dor de barriga, mas se fosse mentira mesmo, se não ficasse com dor de barriga? Ela estava longe e não ia saber, então comeu mais um. E mais outro. E continuou comendo até que de repente os chocolatitos se acabaram. Mais de duas dúzias de papéis coloridos e brilhosos estavam aos seus pés. Ele ficou preocupado e pensou que a mãe dele não podia ver aquilo, pois contaria para a madrinha dele, então recolheu todos os papéis que antes embrulhavam os chocolatitos e colocou na caixa que estava vazia. E se deitou para dormir.

Tinha se passado algumas horas e ele teve um sonho ruim, uma bruxa de orelhas pontudas e com uma enorme verruga no nariz voava em sua vassoura de palha o perseguindo para transformá-lo numa pedra, como castigo por ele ter quebrado a promessa que tinha feito a sua madrinha.
Bob acordou com muita dor de barriga, e com muito frio, e começou a chorar. Logo a sua mãe e seu pai chegaram ao seu quarto, e sua mãe disse:
- Borbonaldo, o nosso filho está com muita febre!
- Mas, o que será que ele tem? Estava vendendo saúde antes de se deitar! Será que pegou uma friagem?
- Não sei, temos que levá-lo ao médico!
- À essa hora da noite? Não temos um antitérmico aí?
- Borbonaldo, ele está chorando de dor, pode ser algo grave, uma apendicite, uma infecção! Filho, o que você comeu quando brincava com o seu amiguinho?
- Eu não comi nada.
- Você lavou as mãos antes de jantar?
- Lavei, eu juro!
- Ai meu Deus do céu! Filho, tem certeza que não comeu nada de diferente à tarde ou a noite?

Bob ficou com medo dela brigar com ele, por isso não contou que tinha comido todos os chocolatitos que estavam na caixa. E a dor na barriga só aumentava, e de repente ele começou a vomitar. A mãe ficou mais desesperada ainda e o pai dele chamou logo um táxi. E foram para o hospital. Bob chorava dizendo que não queria tomar injeção, e que não queria morrer.
Depois de ser atendido pelo médico, de tomar um remédio que era muito amargo; ele ficou em repouso, com os pais ao seu lado. E passou mais de uma hora e o céu estava ficando claro. O médico veio falar com os pais dele:
- Eu já posso afirmar com certeza o que fez o seu filho adoecer. Ele não devia ter comido tanto chocolate!

Depois que o médico saiu do quarto, a mãe dele falou:
- Meu filho, porque você comeu todos os chocolatitos de uma vez? Você tinha prometido a sua madrinha que não ia fazer isso. Ela confiou em você. Nós confiamos em você. Por que fez isso?
- Mãe, é que eles são tão gostosos!
- Eu sei que são, filho, mas eu não tinha dito que comer muito doce de uma vez só dá dor de barriga? Quando eu ou o seu pai, ou a sua madrinha, ou a sua avó dizemos alguma coisa, é para o seu bem!
- Eu sei, me desculpa!
- E por que você não me contou que tinha comido os chocolatitos todos quando eu perguntei se você tinha comido alguma coisa diferente?
- Eu fiquei com medo da senhora contar a minha madrinha! Eu vou ficar de castigo?
- Não, meu filho, acho que toda dor de barriga já foi um castigo. Acho que da próxima vez você vai se lembrar e não vai mais comer muito doce. Me promete isso?
- Tá, eu prometo.

No outro dia o Bernardo foi visitá-lo e ele disse:
- Você estava enganado, Bernardo... comer muito doce dá dor de barriga sim!
- Se você tivesse dividido comigo, não teria comido muito.
- Ainda assim, você está errado.

Passou um mês e meio e a madrinha veio visitá-lo e trouxe um presente. Ele abriu todo feliz, mas ficou sério e disse:
- Uma camisa?
- É, meu querido, eu soube que você ficou muito doente comendo os doces que eu lhe dei, por isso, a partir de hoje, só lhe darei roupas. Mas olha só, tem o desenho daquele super herói que você gosta! Agora me dê um abraço que eu tenho que voltar para a minha casa.


Ela foi embora e Bob ficou pensando que nunca mais ia ganhar doces da madrinha, só porque não cumpriu a promessa e comeu os chocolatitos todos de uma só vez.

                                                   Fim.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

8 - meu terceiro romance finalizado.


8 é um romance um pouco diferente dos outros que escrevi. Nele os personagens já estão juntos há um bom tempo e tem um filho de sete anos.
Aron - o personagem principal tinha cinco personalidades ativas. Com ajuda do psiquiatra Augusto, ele criou uma sexta, mais forte do que as outras para se manter no controle e ter uma vida normal.
Érica contou a história num livro e a vida deles começou a ficar um pouco melhor quando o livro virou um best-seller.
A estória começa em março de 84, logo depois do tratamento, ele sobre o controle da sexta personalidade. Eles moram em Brasília. É quando Érica começa a desconfiar que tem alguma coisa errada.
Depois a história volta nove meses, para descrever a descoberta das personalidades e o que aconteceu durante o tratamento psiquiátrico, mas retorna ao tempo presente da história.

***

Acho que eu tinha escrito um terço da história em março do ano passado, mas no fim de outubro decidi finalizá-lo e passei a escrever quase todo dia quando tinha algum tempo livre. Terminei no começo de dezembro. Li umas três vezes procurando furos na história e corrigindo os erros mais grotescos.  
Foi quando pensei em publicá-lo na AGBook, então o formatei. Só que tenho um PDF publicado lá porque achei os livros impressos um pouco caros para despertar o interesse de compradores, então repensei e o esqueci nos meus arquivos.
  
No começo de janeiro conheci o site Catarse, onde pessoas lançam projetos lá, e foi quando tive a idéia de tentar publicar meu primeiro livro de forma independente. Como ainda estou esperando uma resposta da editora para o meu romance "Doze dias sem ver o sol", decidi publicar o 8. Nessas últimas três semanas tenho passado todo meu tempo livre corrigindo, e acho que li uma quinze vezes. Ontem finalmente não encontrei nenhum erro. Isso quer dizer que ele está pronto - para ser corrigido por um profissional. (Mas não tenho verba para isso ainda. Vou registrá-lo e depois vejo isso. 

Agora tenho que correr atrás do meu projeto no catarse para arrecadar verbas para publicá-lo.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Sobre a teoria das cordas.


O homem está sempre em busca de desvendar como surgiu o universo. Depois da teoria do Big-Bang, que diz que o universo surgiu de uma grande liberação de energia parecida com uma explosão – e convenhamos que isso não explica nada, inventaram a teoria das cordas.

Calma, eu explico. Segundo os cientistas que estão tentando provar essa teoria, tudo seria feito de um “fiapo de energia” – as cordas.
O que achei absurdo nessa teoria logo que soube de sua existência é que eles diziam que as cordas eram a menor coisa que existe no universo, um único tipo de energia que ao vibrar de forma diferente forma tudo o que existe. Não parece ficção científica? Se bem que ficção é bem mais explicado.

Não era só uma equipe que formulava essa teoria, eram muitas, cada uma com uma leve diferença; e recentemente todas foram unidas e transformadas na teoria do tudo, que se provada, explicaria não só como surgiu o universo, mas também coisas como viajar no tempo e provar que existe a quarta dimensão. Aliás, essa teoria do tudo aumentou o número de dimensões existentes. Como assim? Eu que não acreditava nem na existência da quarta dimensão (Para quem não sabe, a quarta dimensão seria o tempo).

Depois de muito tempo acreditando que existem dez dimensões, recentemente aumentaram para onze. Teve até um documentário sobre isso onde com o auxílio de efeitos especiais, tentavam explicar a teoria. É uma pena que eles nunca vão provar isso, pois num filme pode usar muitos meios para causar uma ilusão de ótica e nos fazer acreditar que um plano como a tela de uma tevê ou de cinema tem profundidade; mostrar um carro vindo do fundo da tela. Sinto dizer que isso tudo é ilusão. São flames (fotos de duas dimensões) substituídos um pelo outro, vinte e quatro flames em um segundo. Não são outras dimensões extras.

O fato é que pensando assim, acharam que o universo é como uma tela de tevê ou cinema. (Achei que cientistas e físicos fossem os seres mais inteligentes que existiam na atualidade).

No começo, eles achavam que as cordas eram como anéis de energia. Depois de muitos estudos (e acho que por não conseguirem entender como anéis soltos formavam tudo o que existe), eles disseram que havia também as cordas abertas – como pequenos pedaços de linha feitos de energia. Agora vem a parte mais absurda da teoria:

Segundo eles, esses pequenos pedaços – os que não tem forma de anéis, se dilatavam e formavam membranas; tão gigantescas que eles acham que cada membrana dessas é um universo. Milhões – ou pior - um número infinito de universos que formam o multiverso.
Tem noção do absurdo contraditório deles? “As cordas são a menor coisa que existe no universo” e no entanto uma pode se dilatar e ser todo o universo (que não conhecemos nem dez por cento dele). Como assim? Todo esse universo, com todas as estrelas e galáxias, e os zilhões de zilhões de átomos que o formam, dentro de uma membrana que é apenas um fiapo de energia dilatado?

E o pior é que eles esperam provar isso nos próximos anos. Dá para imaginar todo o universo sendo apenas flames, membranas de energia?

Eu me pergunto se esses caras são cientistas mesmos, ou programadores de jogos virtuais? Por que isso que estão tentando provar, é um universo virtual ou hologramas, tudo feito de uma única forma de energia e que caberia em um disco rígido de um computador qualquer. E eu pergunto: Dá para levar essa teoria a sério?


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Namoro na tevê.


Sabe aqueles programas de televisão que exibem pessoas solteiras tentando arrumar um parceiro sentimental? Eu sempre me perguntei por que as pessoas se permitiam expor seu fracasso amoroso para todo o país. Eu via um bocado de pessoas bonitas, mulheres resolvidas, caras bem de vida. Eu não acreditava que eles não pudessem resolver a situação na própria cidade. Eu achava que aquilo tudo era armação (claro que tem um pouco de armação em alguns programas, principalmente nos da atualidade).

O fato é que eu não entendia, pois é tão simples ficar com alguém. Eu só vim entender há uns seis anos atrás. Meus conhecidos, pessoas próximas a mim se encontravam na mesma situação. Mas, o que leva a isso? Por que apesar de ter tanta gente, algumas pessoas não conseguem um relacionamento sério que termine em casamento?

Eu observei que tem a ver com as atitudes. Pessoas que namoram demais parecem perder a credibilidade. Outros querem um relacionamento onde continuem como solteiros, e geralmente terminam sozinhos. Eu observei que a maioria dos meus conhecidos começaram a namorar, vacilaram e a menina engravidou. Quase todos se juntaram por causa disso. Os mais inteligentes(Desculpem achar burrice, eu sei que precisamos nos reproduzir, mas acho que deve ser uma coisa planejada) namoram um tempo e terminaram os namoros, namoraram de novo e nem assim todos se casaram.

Eu achava que as meninas feias tinham mais dificuldade de encontrar alguém, mas eu vi que na realidade é bem equilibrado. As minhas conhecidas que se cuidavam e se produziam menos, hoje as que não estão morando com alguém ao menos tem filhos, e as mais belas (não todas, que fique claro) ainda estão procurando alguém. Um dia desses encontrei uma e ela foi logo me perguntando se eu tinha casado. Quando respondi que não, ela riu e disse que ela e a amiga também tinham ficado para titias, e eu me defendi: eu ainda não passei da idade de casar! (Não devia ter dito isso, a coitada fez uma cara, que eu tive que mudar logo de assunto).

Mas a verdade é que estou no mesmo barco, afinal passei dos trinta. Eu tenho observado nos últimos anos como é a vida. Vejo adolescentes se juntando (por causa da gravidez das meninas), mas confesso que sinto um pouco de inveja. Se eu não pensasse tanto, se não planejasse tanto, já teria filhos. Podia até está no sufoco, não ter conseguido construir minha casa, mas teria minha família, já seria pai, e não o filho.  Às vezes quando vejo um desses casais me pergunto “o que foi que essa menina viu nesse cara? Eu sou mais bonito, eu tenho trabalho, tenho uma casa”.

Acho que agora entendo bem por que algumas pessoas vão para programas do tipo namoro na tevê. Por mais que tenha pessoas de sexualidades opostas na nossa cidade, fica cada vez mais difícil olhar para uma delas e dizer para si mesmo que é ao lado daquela que eu quero envelhecer. Acho que a facilidade de fazer sexo está estragando tudo. Não sei se é o fato de ter passado dos trinta, mas sexo agora parece tão pouco importante quando penso em alguém. Acho que me acostumei com os muitos dias sem sexo, e a facilidade de saber que até mesmo na rua em que moro, tem alguém com quem pode rolar de vez em quando. Ou então que basta sair e a possibilidade de acontecer passa dos cinqüenta por cento. Aquela estória de “quem procura acha” se encaixa direitinho para o sexo. Conheço algumas solteiras, mas não rola entre nós um sentimento suficiente para um relacionamento sério. Acho que se fossemos morar juntos, não duraria seis meses.

É estranho como quando a gente é adolescente parece que se apaixona todo dia; mas depois de virar adulto, as pessoas parecem ser tão comuns, e geralmente só despertam o desejo sexual. Ou então, quando você se interessa por alguém, descobre que já é comprometida.

Mas amor é diferente. É você querer dividir seu tempo com outra pessoa, construir coisas juntos.

É quando você vê crianças e você se sente um fracasso, por não ter ainda filhos (mesmo já tendo passado dos trinta), que você reconhece que alguma coisa não está certa. Achei que era drama de uma amiga minha, mais ela tinha razão. Às vezes eu penso que estou esperando demais. Vai ver eu cheguei ao ponto onde pessoas nessa situação se inscrevem num desses programas para tentar encontrar a sua cara-metade.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Músicas descartáveis.


Antigamente era muito difícil conseguir gravar um disco. Mesmo antes da fabricação de discos e fitas, era difícil ser cantor ou cantora. A música era algo levado a sério, tinha que ter uma bela voz, ter muita técnica vocal para poder cantar em rádios e ficar famoso. Até mesmo as composições precisavam falar de algo que tivesse verdade, sentimento. Mesmo as marchinhas de carnaval, ou as músicas populares cantadas em reuniões familiares e festas religiosas, tinham alguma importância.

Hoje em dia a coisa é bem diferente. Uma mesma base pode servir para muitas músicas, e qualquer um pode fazer sucesso. A prova disso é o Funk e a Swingueira. Músicas que são mais para dançar, mas que são as mais descartáveis que existem. Menos importante que o Aché music, que era ainda menos importante que as marchinhas carnavalescas. Músicas feitas apenas para uma estação, o verão ou o carnaval.

Tirando as marchinhas de carnaval, as outras músicas no Brasil antes de existir a televisão eram muito importantes, românticas de verdade, mesmo que fossem bregas ou as sertanejas. Se você pesquisar as músicas antigas, verá quanto sentimento elas expõem. Mesmo sem a variedade de arranjos possíveis hoje, elas são belas.
Com a chegada da televisão no Brasil, as coisas começaram a desandar. Lentamente a tevê transformou as pessoas em mais consumistas do que eram, e não só para os produtos anunciados por ela, mas em tudo; ou melhor dizendo, transformou tudo em produto. Teatro, esportes, músicas – para a televisão são só produtos.

Quando surgia um estilo no Brasil, como o rock’n’roll puro dos anos sessenta, a tevê logo o transformava em um produto para prender a atenção do povo. E o pior é que ninguém percebia isso, afinal é bom está informado das novidades, saber o que anda acontecendo no mundo. E a partir daí, tudo que surgia ou virava modinha e ia logo para a tevê, ou era um movimento cultural que também acabava na televisão. Mas a culpa não é do Brasil, é exclusiva da televisão; está acontecendo no mundo inteiro onde a tevê tenha liberdade para apresentar o que quiser.

Até o começo dos anos oitenta, televisão era um artigo de luxo, coisa da classe média ou alta, o país estava bem atrasado, ainda saindo da ditadura, e o rádio era o meio principal de divulgar músicas, e era muito difícil. Os lançamentos eram bem definidos por estações. Tinham bandas que lançavam para o são João, outras para o verão e o carnaval. A MPB era formada pelos famosos, os que tocavam nos rádios o ano todo; os que tinham músicas em novelas ou em algum outro programa da tevê. Os cantores e bandas passavam três anos para gravam um novo disco. Até então não se notava o efeito devastador que a tevê vinha causando à cultura.

Foi nos anos oitenta quando muitas tevês foram vendidas para a população, que as emissoras de televisão começaram a lutar por audiência, e por isso tinham que mostrar coisas novas. E foi a partir daí que começou a pegar os movimentos musicais e tirar proveito deles. Eu era criança na época do rock brasileiro (bons tempos aqueles) e as bandas como RPM, Legião, Titãs, Paralamas e outras estavam sempre aparecendo na tevê. Mas ainda era difícil fazer música, e os jovens ainda tinham o sonho de ser um músico. Com a tevê transformando música em produto, a maioria dos jovens daquela época começaram a fazer música para ganhar dinheiro. 

Tinha surgido o Axé music anos atrás, ritmo dançante para o carnaval da Bahia, e então os jovens começaram a inventar modinhas, e veio o novo sertanejo, o pagode, e não demorou para vir os dois ritmos mais descartáveis da estória: A Swingueira, e anos depois o Funk. Sem falar nas muitas modinhas “alguma coisa universitário” – como o forró pé de serra, o sertanejo, e etc. E outras que tentam renovar o rock, como o movimento Emo. Música virou um produto. Bandas e cantores passaram a gravar CDs todo ano, DVDs, shows ao vivo, etc.

Voltando um pouco no tempo; quando surgiu o Axé music, era música para um carnaval, mas não eram tão insignificantes como as de Funk e Swingueira. Mesmo quem não gosta de Aché music, deve se lembrar ainda de algumas músicas do Chiclete, Asas de águia, Jamil, e outras bandas daquela época. Já as músicas de Swingueira e Funk de hoje em dia, você não lembra delas quando se passa dois anos, são totalmente descartáveis. (Eu já vi minhas sobrinhas que gostam de rebolar ouvindo Swingueira reclamar porque a música que estava rolando numa festa era do ano passado). Algumas músicas são tão descartáveis, que somem logo depois do carnaval. São músicas para dançar, mas não são como as músicas da discoteca ou as marchinhas antigas, nem o Aché dos anos oitenta; as músicas desses dois ritmos tem uma coreografia quase pornô, movimentos repetitivos de pessoas rebolando e simulando sexo.

Eu me senti ofendido quando um apresentador comparou o sucesso de um funk (acho que era aquele do lek, lek, lek) com o sucesso que um dia fez o Tom Jobim. É vergonhoso que alguém compare qualquer música do Tom Jobim (com arranjos incríveis) a um funk que é uma repetição de pouca criatividade. E isso não é culpa exclusiva da televisão, a internet tem a sua parcela. As pessoas não percebem que o consumismo acaba com a beleza das coisas, que ao pedir essas músicas no rádio, estão tirando o espaço de grandes músicos como Djavan, Caetano, Roberto e muitas bandas boas.

O problema é que estamos cada vez mais consumistas e com a facilidade surgem centenas de bandas a cada ano. Às vezes algumas delas se destacam não pela música, mas pela dança diferente do clipe dela. Hoje em dia, as pessoas vão a shows não para curtir a música, mas para sair de casa ou tentar encontrar companhia. O ruim disso tudo, é que, com a falta de espaço, as bandas que antes queriam levar mensagens, contar estórias interessantes; estão tentando ser popular, fazer um som que role na tevê, e é muito difícil hoje encontrar uma banda ou cantor que não esteja fazendo música descartável.

Não estou julgando a qualidade das músicas, mas no geral, as músicas de hoje em dia não passam muita verdade. Acho que no futuro as pessoas ainda escutarão mais músicas das décadas de oitenta e noventa do que dessa época de 2000 aos dias de hoje.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A escravidão acabou mesmo?

Será que hoje em dia só existe escravidão nas fazendas e fábricas clandestinas? Será que a escravidão acabou? Não, a escravidão nunca acabou de verdade, só mudou de nome. E pior, se apoderou de todo mundo.

A vida dos escravos era um sofrimento, como vemos em filmes e novelas que abordam esse tema. Um escravo não podia ir para onde quisesse, não tinha nenhum tipo de liberdade. Dormiam em lugares desconfortáveis, se alimentavam mal, usavam roupas feitas de tecidos bem ruins e sem beleza, trabalhavam muitas horas por dia, e não podiam sair para passear, ou se divertir. (Alguma comemoração era realizada “dentro de sua prisão”). Eram negros e por isso eram tratados como se não fossem humanos. (Onde estava a religião nesse tempo? Será que eles não conversavam com Deus para saber que os negros também tinham alma? Por que não impediram isso?).

Mesmo estando presos em seus cativeiros, os escravos tentavam viver suas vidas, então se juntavam e tinham filhos, que também eram escravos, e podiam até ser vendidos e separados de sua família. Hoje em dia acreditasse que a escravidão acabou, que só há casos isolados, como aparece nos jornais uma vez ou outra. Mas, será que acabou mesmo?

Salário mínimo seria o novo nome da escravidão?
A maioria das pessoas trabalha o mês inteiro para ganhar um salário mínimo. Só que um salário mínimo não dá para um cara ter uma casa, uma mulher e dois filhos. Não dá para comprar comida, roupa, pagar água e luz e ter um mínimo de conforto. Então como viveria uma família assim com um salário mínimo: comprariam as roupas mais baratas que encontrassem, comeriam o básico para matar a fome, morariam e dormiriam num lugar não tão confortável. Não seria muito diferente da vida que os escravos tinham, não é mesmo?

E você diria, “ah, mas eles tem liberdade”... Não, não tem. Eles não podem sair para visitar familiares que moram longe, ou ir a um show ou parque temático, pois além de precisar trabalhar, não tem dinheiro para as despesas. Tá, mas e as ajudas, o bolsa família, as horas extras que ele pode fazer? Isso não traz liberdade para eles.

Hoje em dia o máximo de pessoas de uma família tem que trabalhar para viverem de uma forma confortável. E não são só pessoas negras, a escravidão prendeu todo mundo. Temos a falsa sensação de liberdade, mas somos escravos do trabalho, dos impostos, das leis. Não pense que um cirurgião plástico é mais livre que um gari por ganhar bem. Ele passou muito tempo preso aos estudos para chegar onde chegou, e ainda está preso a profissão dele. E os aposentados, eles são livres? Será que são? Será que vivem bem, se alimentam bem, podem fazer o que quiserem?

Um cara monta uma empresa, e acha que vai ter liberdade para fazer o que quiser. Mas, ele apenas está organizando um grupo de funcionários que acham que trabalham para ele. O fato é que todos estão escravizados. A diferença é que quanto mais se ganha, menos se nota a escravidão. Um cara que ganha um salário, nas férias ele não pode curtir a vida, pois um salário não daria para uma família sair de férias. E o patrão, que ganha muitos salários, tem os compromissos dele; com os compradores, os funcionários, os fornecedores. Dá para afirmar que alguém é livre de verdade? Se compararmos como era a vida de um fazendeiro dono de muitos escravos com a vida de um dono de uma empresa hoje em dia, veremos que o fazendeiro vivia melhor. A mulher e os filhos do fazendeiro não precisavam trabalhar.

E mesmo a escravidão tendo assumido esse "modo camuflado" ainda existe escravidão mais cruel ainda do que aquelas que tratavam os negros como animais de trabalho. Em vários países, escondido das religiões e das leis (ou não), vai saber?


sábado, 31 de janeiro de 2015

Vender a alma.


Será que é possível vender a alma? 

Claro que não, isso não existe. A alma não é algo que possa ser vendido. O que acontece é que as pessoas estranham quando alguém faz um sucesso inexplicável, ou conseguem muito dinheiro rápido, e acham que aquela pessoa vendeu a alma.

A alma é a coisa mais valiosa que nós temos, mas só para a religião. Comércio é coisa dos homens, não de Deus ou do demônio. A pessoa nasce como um livro em branco, e a alma totalmente pura. Crescer e envelhecer sem corromper a alma é o que toda religião busca (ou deveria ensinar) para os seus fiéis. A alma de uma pessoa boa é de Deus, a de uma pessoa má é do diabo. Nem Deus nem o diabo compram almas, eles esperam que nós escolhamos para quem a nossa alma vai quando o nosso corpo morrer. Nós somos inteligentes e temos o livre arbítrio para escolher. (E quem disse que sabemos cem por cento o que é bom ou mau?).

E se alguém decidisse vender a alma, só essa decisão já daria a alma para o diabo, ele não precisaria pagar por ela (e seria como nos filmes, o diabo sendo mau não pagaria nada, nem se preocuparia em enrolar com pagamentos diferentes do combinado).

O que acontece é que quando um artista se esforça de mais, é responsável com seus compromissos, ele consegue sucesso. Às vezes o preço por isso pode ser alto. É ele saber que o pai ou a mãe está internado (a) quase morrendo, e decidir viajar para se apresentar. É perder um casamento de alguém que ele (a) ama porque tem que se apresentar num show longe dali. É deixar de passar horas se divertindo com amigos para ensaiar, ou divulgar seu trabalho. E aí as pessoas dizem: “ele (a) não tem alma, deixou de vir ao velório de (alguém que amava) para está se apresentando”.  Ou ainda “Agora que é famoso (a), não tem tempo para os amigos. Deve ter vendido a alma, não tem sentimentos”. (É tão fácil julgar os outros sem saber o que ele (a) está passando para manter seus compromissos e pagar suas contas).

Aí alguém inverte uma gravação, e acha que as palavras que o som forma são confissões de que aquela pessoa vendeu a alma. Ou pior, um cantor que só fala e canta em inglês, teria feito o pacto em português. Se fosse assim, considerando as centenas de línguas e dialetos que existe, todo mundo já vendeu a alma. De repente o cara fala “Parabéns pra você” e ao contrário em algum dialeto isso é uma confissão de que vendeu a alma.

Tem ainda aquela estória do pintor, que teria vendido a alma e por isso pintou um quadro de um menino chorando. (Tá na cara que o artista só quis fazer uma coisa diferente, enquanto os outros pitavam pessoas felizes, ele quis inovar. Seria melhor dizer que foi o Vang Gogh quem vendeu a alma, por isso cortou a própria orelha – aquela estória do pacto ser assinado com sangue). Quando você descobrir que alguém está milionário ou fazendo sucesso, saiba que existem várias ações por trás disso, legais ou talvez ilegais. Não é que aquela pessoa tenha vendido a alma.

Se considerarmos a maneira como muitos artistas agem depois que ficam famosos, não faz sentido um demônio comprar a alma dele em troca de fama, seria só promover a fama para qualquer um e pronto. Pense bem, depois da fama, o cara pode virar um merdinha e fazer coisas do tipo cuspir nos fãs, desrespeitar leis, fazer sexo com pessoas sem ter sentimento, usar pessoas e desrespeitá-las... Esse tipo de atitude poderia levar uma alma para o inferno. Mas claro que eles podem se arrepender e entrar em alguma religião, e estão salvos. A não ser que antes de entrarem para uma religião morram de overdose ou se suicidem, aí suas almas vão direto para o inferno (eu acho).



sábado, 24 de janeiro de 2015

O que tenho lido? - 02

     Há duas semanas atrás minha mãe chegou com um livro meio detonado e me perguntou se eu já tinha lido e se era bom. Falei que não. Comecei a ler no mesmo dia. Três dias depois tinha terminado.
     "Uma noiva para um Príncipe" de: Penny Jordan - é um romance, no entanto tem pitadas de aventuras, e um pouco de modernismo que estragou a estória. (Tipo, o celular poderia resolver muita coisa). Sem falar que a narração dos momentos íntimos lembra aqueles filmes de sedução quase pornôs exibidos no Cine Privê.
     Minha nota pessoal é X.

     (Só para lembrar: S = 10. E = 9. X = 7. O = 5).

                                                 ***

     Hoje terminei de ler o livro "Belo desastre" de: Jamie McGuire. Gostei muito da estória. Achei o livro bem parecido com as estórias que escrevo, personagens humanos, e uma estória que até parece que é real, mesmo acontecendo coisas que dificilmente aconteceria na realidade. Gostei como a estória se desenrolou, com os personagens principais expondo o seu melhor e o seu pior, assim como fazemos na vida real quando estamos apaixonados. Eu recomendo.
     Minha nota pessoal: S

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Boas novas!



     Hoje finalmente consegui entrar em contato com o escritório de direitos autorais. A secretária me disse que meus três livros já estão registrados. Disse também que o fato de eu não ter recebido os certificados deve ter sido algum erro no endereço ou no correio, que é só eu pedir um reenvio. (Ufa, já estava ficando preocupado com a demora).



                                             ***



     Semana passada eu acessei o site da AGBook, uma empresa virtual que publica o seu livro (gente, é muito fácil, qualquer um pode publicar). Na verdade, já tinha visto uma matéria há um tempão, mas não me interessei na época por causa do sistema deles. É que você tem que deixar o livro pronto, formatado e corrigido, aí eles publicam, mas é você que tem que divulgar.


     Funciona assim: 
     Eles publicam no site em dois formatos - impresso e e-book, e você divulga para os seus conhecidos. Deve funcionar para quem tem muitos amigos nas redes sociais. 


     Voltando ao assunto, semana passada eu entrei no site e fiz minha conta. Decidi testar, então publiquei um texto (de sessenta e oito folhas) que é sobre a origem do universo. (O primeiro texto que enviei para registro, nem tinha intenção de publicar).

     Fiz tudo direitinho lá no site, e publiquei nos dois formatos. No entanto, eu achei que os preço estão altos. Mesmo escolhendo uma comissão baixa, o livro impresso ficou por vinte e nove e o e-book por treze reais. Tá, não é tão caro assim, mas considerando que você encontra livros de autores famosos com mais de duzentas páginas por vinte reais, é preocupante.
     A questão é que eles imprimem até um único livro, se você quiser, por isso esses preços. (Claro que eles dão descontos se você encomendar em quantidades, mais nenhum escritor novato vai encomendar mais de mil exemplares para o desconto valer a pena).
        
                                            ***


     Ontem pensei bem, e retirei o livro do site. É claro que o texto é bom, e passei muitas horas para escrevê-lo, fiz muitas pesquisas, afinal, é cheio de revelações surpreendentes, mas eu quero que muitas pessoas leiam.

     Hoje tentei encurtar o texto, e ficou só com sessenta e duas páginas, e decidi publicá-lo só em e-book, que é mais barato.

                                           ***


     Sobre o meu livro:

   
     Quando eu tinha dezenove anos, eu tentei usar a internet para fazer informações viajar no tempo, afinal, podia me conectar com pessoas em qualquer canto do mundo, no meu futuro e no meu passado. (Aquela história que enquanto aqui no brasil é meio dia, nos Estados Unidos ainda é oito da manhã e na Europa já é três da tarde). Meu plano era usar essas informações para ganhar na loteria (Que feio - claro que eu não faria se achasse que era ilegal). Passei duas semanas fazendo cálculos, estudando os fatos e foi quando eu vi que era impossível. Eu não entendia, segundo o Einstein, velocidade era o segredo para se viajar no tempo. Eu não podia estar errado. Se meus cálculos estavam errados, o erro não tinha sido meu. Foi o fim dos meus planos de ganhar na loteria. E foi o começo da minha busca pela verdade.
     Sempre gostei dos fatos revelados pelos cientistas. Mas nos últimos oito anos, eu li muitas coisas, teorias, descobertas, e foi quando comecei a juntar tudo. Todo esse material acabou me dando a resposta para o que é o universo, como ele surgiu, como calcular seu tamanho e sua forma. E também desvendar o que é possível ou não dessas teorias famosas, como o multiverso, quarta dimensão, viagens no tempo...   
     Tudo isso está nesse e-book, de uma forma simples e bem explicada. Apesar de ter fragmentos de textos científicos, escrevi de uma forma que todo mundo entenda.



     Só está a venda pela AGBook. Se puder, visite o site, lá poderá ler as primeiras páginas: https://agbook.com.br

     Você deve procurar usando o nome do livro Universo (a verdade) ou meu nome Neto Sanville.




sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sobre Amizade.



     O que acontece é que as pessoas se acostumaram a ver a amizade como um sentimento, o que é um equívoco.

     Amizade é apenas um estado de conveniência.
    Começa por educação, afinal, temos que falar com as pessoas, olhá-las para ver se é alguém conhecido, etc. Perceba que você não olha para alguém e sente amizade. Pode sentir muitas coisas: atração, inveja, medo, “paixão”; mas não amizade.

     A amizade surge de um reconhecimento de gostos e sentimentos parecidos, ideais ou sonhos parecidos, etc. Geralmente o destino nos força a conviver mais com algumas pessoas do que com outras, e são algumas dessas, as que tiverem mais coisas em comum, que virarão amigas
     Pessoas que trabalham no mesmo lugar, ou pegam o mesmo coletivo, ou estudam no mesmo colégio, na mesma sala de aula, etc.

     Diz o ditado que não existe amizade entre homem e mulher. Eu discordo. Claro que pode haver. No entanto, é inevitável que um dos dois, sendo eles de sexualidades diferentes, não sinta atração pelo outro. Pode acontecer até dos dois sentirem, em épocas diferentes, ou iguais, isso não quer dizer que eles tenham que transar.

     Um fato é certo: se duas pessoas amigas transam, a amizade jamais será a mesma. Pode até virar um namoro, terminar em casamento, mas a amizade jamais será a mesma.
 

     O ser humano precisa se relacionar com os outros, e é aí que é conveniente ter “amigos”, pois seria muito sufocante conviver só com a família, ou com o (a) companheiro (a) sexual.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O que tenho lido? - 01

     Bem, isso é uma análise do meu gosto pessoal sobre livros que li recentemente. Vou julgar os livros que li em 2014. (Com exceção do último – Los Angeles- que terminei de ler dois dias antes do fim do ano, não lembro as datas exatas dos outros, mas lembro a ordem).

Ah, minha tabela de notas:
S- Muito bom, que sorte ter comprado (ganhado, pego emprestado - se for o caso) esse livro!
E- Que estória legal.
X- Hum, acho que não vou indicar esse livro a ninguém...
O - Poxa, será que a livraria aceita devolução? 



·         Los Angeles – Marian Keyes

Um romance bem parecido com o que gosto de escrever: Pessoas normais passando por situações variadas, com direito a pitadas de DRAMA e SUSPENSE, um pouco de COMÉDIA e uma luta pessoal em busca de sua felicidade pessoal. Gostei, mas achei que poderia ter sido contada em menos páginas.
Minha nota pessoal: E.


·         O pianista – Wladyslaw Szpilman
O livro conta uma estória real, e eu já tinha assistido o filme. Claro que o livro me chocou mais que o filme, descreve bem a crueldade humana. No entanto tive a mesma sensação de quando assisti o filme, achei que alguns dos acontecimentos são meio inacreditáveis, como se houvesse um pouco de exagero, mas vai saber. Vai ver eu gosto mais de estórias fantasiosas com finais realmente felizes. Li em três dias no começo de dezembro e me senti meio mal de ler de novo sobre uma guerra, mesmo que fosse a estória de um sobrevivente.
Minha nota pessoal: E.


·         Cidades de papel – John Green
Na verdade, quando fui comprar um livro em setembro, escolhi esse por ser do mesmo autor de “A culpa é das estrelas”. (Gosto muito de romances entre pessoas humanas, sem super poderes). Gostei da estória, gostei das várias doses de suspense, até mesmo o final da estória, achei que foi o que deveria acontecer... O único porém, é que eu achei que os personagens variavam demais, tinha horas que agiam como se tivessem dez anos de idade e outras como se fossem adultos. Na verdade achei os personagens mais bobos do que os de Malhação. Achei um pouco mais fraco que “A culpa é das estrelas”, mas gostei da estória.
Minha nota pessoal: E.


·         O Lado Bom da Vida – Matthew Quick
Me surpreendeu. Acho que se fosse para eu escolher o gênero desse livro, eu teria problemas: Eu acho que é um romance, mas tem tantos momentos de comédia e um pouco de suspense... Gostei muito. Fiquei bem satisfeito. (Leiam!)
Minha nota pessoal: S.


·         Cidade de Vidro – Cassandra Clare
O terceiro livro da série (que venho acompanhando, já li os outros dois). Muita ficção, muita fantasia como eu esperava (afinal são estórias sobre pessoas com “poderes mágicos, anjos e demônios, etc). Achei que fechou bem a estória e ainda deixou um bom enredo para continuações.
Minha nota pessoal: S.


·         Esse Homo – Nietzsche
Bem, é tipo A biografia do Nietzsche, já tinha lido artigos sobre ele, críticas... (Prá falar a verdade, só não parei de ler antes do meio do livro por que eu tava numa fase ruim desde junho e em agosto não tinha dinheiro nem para comprar um livro em promoção, então vasculhei os livros do meu irmão e achei este). Para um cara que se considerava “o mais inteligente do mundo, eu o achei muito machista, preconceituoso e meio louco(de uma forma bem parecida, me identifiquei com a personalidade dele quanto aos conflitos pessoais de se sociabilizar. Mas, considerando o país e o tempo em que ele viveu...).
Minha nota pessoal: X.


·         A Culpa É das Estrelas – John Green
Quando comprei o livro, esperava um romance entre adolescentes, naquela fase onde tudo ganha um ar de exagero... Mas não é nada disso. Me emocionei muito. Deixei escapar uma risada algumas vezes, e algumas lágrimas três ou quatro vezes. Não tenho certeza, mas acho que foi em maio que li esse livro, e o que me emocionou muito foi que tinha perdido uma grande amiga em setembro passado vítima de câncer. (Fiquei triste agora). Vi algumas críticas negativas sobre o livro antes de ler, mas eu gostei. Acho bem escrito, uma estória criativa, incrível. (Leiam!)
Minha nota pessoal: S.


·         Chocolate Traição – Isabel Tarcha

Vi esse livro na casa da minha irmã mais velha. Peguei emprestado por que tinha ouvido falar dele antes. Na verdade achei MEIO engraçado. Esperava mais. Não que seja ruim, mas não é dos melhores que li. (Acho que o li em março).
Minha nota pessoal: X.


·         Silêncio (hush, Hush)) – Becca Fitzpatrick
O terceiro livro de outra série sobre uma adolescente que se apaixona por um cara com super poderes (anjos e demônios, etc). Na verdade, desde o segundo livro eu estava começando a achar que a estória poderia ter sido contada em menos páginas. Eu esperava um pouco mais, achei tudo muito óbvio, e pra ser sincero, não gostei do fim. Espera algo mais conclusivo. Me senti como se não houvesse mais motivos para ter continuidade, e mesmo assim a autora decidiu que deveria deixar a estória em aberto. (Acho que foi no começo de fevereiro que o li).
Minha nota pessoal: E.


Obs.: A partir de agora, vou escrever sobre cada livro assim que o terminar de ler.