sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Por que a gente é assim – 01


     Gosto de Observar, estudar o ser humano. Às vezes me surpreendo ou me decepciono com atitudes, acontecimentos que nem vão influenciar em minha vida. Gosto quando vejo uma estória de alguém que supera uma dificuldade, ou uma tragédia. Chego a ficar orgulhoso de existir pessoas que lutam e vencem as dificuldades da vida. Mas nem tudo são flores...

     Dias atrás estava pensando como muita gente não se aceita. Quero dar minha opinião sobre um cara que talvez algumas pessoas achem a luta dele na justiça um exemplo de luta pelos seus direitos. Esse cara usa prótese e entrou na justiça para conseguir o direito de correr com as pessoas que não usam, e conseguiu. Dizia ele que queria provar que não era “incapaz”, deficiente. E o pior é que ele acha que conseguiu.

      O que ele não percebe é que ele é INCAPAZ. São as próteses cada vez mais modernas que permite que ele se iguale aos outros atletas. 

     Eu sei que deve ser traumático perder parte do corpo, mas isso não faz ninguém menos HUMANO que os outros. Acho que ATOS como esse dele, fazem. É apenas PRECONCEITO de não se aceitar como é, e pior; tentar provar que é mais EFICIENTE do que outros que não são amputados chegando em primeiro  lugar. (Eu acho que por mais moderna que seja a prótese, a pessoa continua sendo um amputado – um ser humano). E os outros amputados que não tem condições de ter boas próteses? Continuam na Paraolimpíada?
  
    Acho que a justiça não devia ter permitido que ele competisse com outros que não usam próteses, pois ao meu ver, isso INUTILIZA a necessidade das Paraolimpíadas. (Equipem todos os participantes para que tenham condições semelhantes, e pronto).


      Parece que também tem um atleta brasileiro que quer entrar na justiça para conseguir competir com outros que não usam prótese, e se ele conseguir, vai perder o meu respeito. Acho que ninguém precisa tentar provar certos tipos de coisas como essa, por que não há o que provar. Um atleta não é melhor nem mais humano que o outro por chegar em primeiro lugar.     

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

História 001 - Anabela.

 Nota:     
O orfanato raio de sol é fictício, criado para o romance “Anão sim senhor.” Tive inspiração para algumas histórias curtas, e essa é a primeira que escrevo, as outros ainda estão na minha mente. As escreverei aos poucos para colocá-las aqui no meu blog.

        
            Anabela (histórias do orfanato raio de sol) 
                                                                                    Neto Sanville

Parte 1

     Garanhuns, mil novecentos e oitenta e seis. Era fim de primavera, uma quarta-feira, fim de tarde. Anabela conversava quase sussurrando com Mateus enquanto ele aguava as plantas, longe dos outros órfãos:
- Tem que ser hoje à noite, na hora do jantar. Você entra lá e procura.
- E se não tiver nada de sua família?
- Já conversamos sobre isso, Mateus. Já te falei que tudo que vem com os órfãos fica trancado lá. Se tiver alguma coisa da minha família ou da sua, está lá.
- Você sabe que isso que vamos fazer não é certo.
- Não temos escolha. Daqui a três meses você vai ter que deixar o orfanato, e eu não vou poder te acompanhar, a Madre já foi bem clara sobre isso, e... Você sabe o que vai acontecer quando eu não puder mais esconder a minha gravidez... Você viu o que aconteceu com a Lívia no ano passado... Não quero que tirem o nosso filho e dêem para outras pessoas criar.
- Eu não vou deixar isso acontecer, mas... Você acha que se a gente descobrir alguma coisa sobre os nossos pais, eles vão querer nos ajudar?
- Eles tem que nos ajudar! Você trabalha, mas eu sei que não ganha o suficiente para cuidar de nós três; e se a Madre proibiu o nosso namoro, imagina se ela descobrir que eu estou grávida? Eu só tenho dezesseis anos, ela não vai me deixar ficar com o nosso filho.
- Tá, hoje à noite eu vou procurar, se tiver alguma coisa que veio comigo ou com você, eu vou encontrar. Olha, melhor você se afastar, a irmã Júlia está olhando pra cá.
     Ela voltou para dentro do orfanato e foi ajudar nas tarefas da cozinha. Pouco depois já era o jantar, e Mateus aproveitou para jantar logo e invadir o quarto, como tinha combinado. Conseguiu entrar, Anabela tinha pego mesmo a chave certa. Procurou por quase meia hora, abrindo e fechando pequenas caixas arquivadas com datas dos anos em que ambos nasceram. Não encontrou nada nas do ano dele, mas depois de oito tentativas, ao abrir uma pequena caixa marrom encontrou um papel escrito “00284 – Anabela”, fixado com durex amarelado numa sacola plástica preta. Não quis abrir a sacola e perder mais tempo. Saiu e foi para o quarto. Teve sorte, não foi pego. Apesar da curiosidade, não abriu, escondeu entre suas coisas.
     A nova tevê a cores do orfanato era a diversão noturna dos órfãos, e todos assistiam em silêncio, acompanhados de algumas Irmãs. Mateus se juntou aos outros, e ao passar por Anabela, entregou a chave discretamente. Tinham combinado de se encontrar no outro dia de manhã durante o intervalo da escola. Ele trabalhava perto e de vez em quando faziam isso.
     Quando ele saiu para trabalhar, levou a pequena caixa marrom dentro da mochila, e quando o sinal do intervalo tocou, ele já estava do lado de fora do muro da escola. Não demorou e ela se aproximou dele. Separados só pelo muro que não era alto, ele entregou disfarçadamente a sacola a ela, e como estavam em público, não se beijaram, nem conversaram muito. Ele voltou para o trabalho antes mesmo do intervalo terminar.


Parte 2

      Passara o dia, e já era quase oito horas da noite, estavam a maioria na sala assistindo a novela, quando a Madre apareceu e pediu que a Irmã Carolina desligasse a tevê. Todos olharam para ela, achavam que ela ia comunicar algo importante, e ela:
- Anabela, minha jovem... Eu soube que você ganhou um presente hoje na escola, de seu ex-namorado. Pode nos contar o que é? Melhor, pode nos mostrar?
     Todos olharam para Anabela, que ficou muda, e branca de medo. Mateus interrompeu:
- É um diário para ela anotar as coisas dela. Não tem nada demais, Madre. A senhora pode acreditar em mim.
- Posso mesmo?... Quero falar com vocês dois AGORA na minha sala, me acompanhem!
     Quando entraram na sala, que era como um escritório, viram a pequena caixa marrom em cima da mesa. A Madre contou que tinha mandado a Irmã Iasmim procurar. Falou que estava decepcionada com os dois, e que a partir de agora, eles estavam proibidos de ficar por mais de três minutos juntos. E avisou que ela seria ainda mais vigiada na escola. Anabela disse que ela não podia impedir o amor dos dois, mas a Madre disse que esse amor era impossível, e que se eles se amassem mesmo, esperasse até os dois estarem fora do orfanato para viverem esse amor. Tinha regras e leis que ela tinha que manter. E que ela não devia procurar os pais. E Anabela:
- A senhora não pode me impedir de tentar. Sei que a assinatura dela no bilhete que estava junto da minha roupinha cor de rosa, e aquela figa é pouca coisa, mas eu vou procurar sim!
- Menina, olhe como fala comigo. Me respeite!
      Anabela deu dois passos e enquanto pegava a pequena caixa, falou: “E a propósito, essas coisas me pertencem”. A Madre riu meio sem jeito e disse: É assim que nos agradece pelo que fizemos por vocês... Está bem, pode levar a caixa. Saiba que até você completar dezoito anos, está sobre os meus cuidados. E a partir de agora eu vou ficar de olho em vocês dois. Podem ir, tenho muito o que fazer. Voltem para a sala da tevê, e sem cochichos. Quando chegaram na sala, os outros órfãos fingiram ignorar o que tinha acontecido, sabiam que era melhor assim.
     No outro dia de manhã, a Irmã Carolina teve que ir na escola, pois Anabela e Terezinha estavam na secretaria depois de serem pegas uma agarrada nos cabelos da outra na hora do intervalo. Quando chegaram ao orfanato, as duas foram levadas até a Madre, que dessa vez, achou que devia castigar Anabela, e ficou certo que ela lavaria todos os banheiros do orfanato sozinha.


Parte 3

     Tinha passado quatro dias, era uma terça-feira. Mateus tinha recebido um bilhete de Anabela, e estava no hospital. Ele tentou, mas não conseguiu nenhuma informação se “Ana Luzia” tinha tido uma filha nesse hospital em mil novecentos e setenta. Como não ia trabalhar, foi em outros dois hospitais, mas não conseguiu descobrir nada, então era hora de partir para o plano B. Na lista telefônica havia cinqüenta e quatro citações de “Ana Luzia” em Garanhuns, e teriam que investigar todas.
     E passou cinco semanas até que ele chegou num endereço e se surpreendeu com a semelhança que a menina que o atendeu tinha com Anabela. A desculpa que usou para abordar todas as que visitou foi a mesma, estava vendendo biscoitos caseiros para aumentar a renda do orfanato (O que era verdade, mas não função dele). Escreveu um bilhete para Anabela e ela recebeu na mesma noite e ficou ansiosa. Os dois quase não conversavam, as Irmãs estavam sempre observando, então era mais por bilhetes. E ela mandou no outro dia um para ele dizendo que ia conseguir um jeito de ir no endereço que ele anotou, que fica no outro lado da cidade.
     Assim que saiu da escola, ela fugiu dos outros órfãos. Sabia que  Terezinha ia contar logo para a Madre, mais não importava, ia encontrar a mãe, ia resolver sua vida. O coração estava acelerando. Sentia sede e fome, mas continuou na caminhada de mais de meia hora. Quase cinqüenta minutos tinha se passado quando ela tocou a campainha da casa de número oitenta e seis. Um homem branco de mais ou menos quarenta anos abriu a porta e olhou para ela. Não era o que esperava, e desmaiou.
     Acordou deitada num sofá cinza. Viu duas meninas olhando para ela, e o homem branco estava ao telefone. Uma das meninas gritou “ela acordou” e foi quando Anabela virou a cabeça e viu no outro sofá uma mulher chorando. E ela era bem parecida com ela. As meninas eram parecidas com ela, não teve dúvida, tinha encontrado a sua mãe. Tentou se levantar, mas se sentou. A mulher enxugava as lágrimas, o homem se aproximou e perguntou se ela estava bem, e ela disse:
- Estou... Morrendo de fome.
- Nossa, você desmaiou de fome? Essa farda que você está usando... Essa escola não fica perto daqui, fica? Você não comeu nada ainda hoje?
- Não posso comer muito, não quero engordar.
- Desculpe dizer, mas você precisa comer, é muito feio ficar desmaiando de fome. Eu pensei até que fosse algo grave, já estava ligando para o hospital.
- Pode me arrumar ao menos um copo de água, por favor?
- Claro. Querida, você não disse que o almoço já estava pronto? Faça um prato para ela.
- Papai, quem é ela?
- Boa pergunta, filha. Afinal, quem é você, garota?
- É exatamente isso que vim fazer aqui, acho que sua mulher tem a resposta.
- Querida?
- Conversaremos depois que ela comer.


Parte 4

     Anabela tinha acabado de comer. O homem que estava sentado ao lado da mulher no outro lado da mesa falou:
- Então, podemos conversar agora. Querida, você a conhece? É alguma sobrinha sua?
- Você notou a semelhança... O mesmo nariz, a mesma cor de pele.
- Não tinha notado, mas agora que você falou... Garota, quem são os seus pais?
- Eu não sei. Vivi minha vida toda num orfanato. Vendo outras crianças brancas sendo adotadas, e eu não.
      Ficaram em silêncio. A mulher falou num sussurro: “Me perdoe” e o marido insistiu:
- O que está acontecendo, querida?
- Ela... Fui eu que a coloquei no orfanato. Eu era muito nova, foi quatro anos antes de começarmos a namorar... Eu não faria isso se fosse hoje... Me arrependo tanto... Porque me procurou? Como me achou?
- Tive muito trabalho, mas tinha que lhe encontrar. Preciso sair daquele orfanato.
     O marido interrompeu:
- Calma aí, não é assim não.
- Meu marido tem razão, não é tão simples assim...
- É bem simples sim. Não vim pedir que me crie, só quero um lugar para ficar por um tempo até arrumar um emprego. Eu tenho um namorado, vamos morar junto assim que der. A senhora me deve uma ajuda!
- Mas... Se vocês vão se casar um dia, por que não espera para sair do orfanato quando for morar com ele?
- Porque eu estou grávida, e se eu ficar no orfanato, terei que entregar o meu filho para outra pessoa criar, ou pra viver num orfanato até completar dezoito anos e ser expulso! EU NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER COM O MEU FILHO!
     O marido interrompeu de novo:
- Calma! Nossa!... Calma, vamos conversar direito. Vamos... Preciso só entender o que está acontecendo aqui...
     E passou quase uma hora. O carro vermelho parou perto do orfanato e Anabela desceu. Quando entrou no orfanato foi logo levada até a Madre. Disse que tinha ido procurar os pais, e encontrou a mãe. A Madre ficou surpresa, e depois de um pequeno silêncio, falou:
- Não pense que será tão simples. Ela terá que entrar na justiça para recuperar a sua guarda, afinal, ela a deixou aqui.
- Eu sei, ela já me contou todos os motivos. E eu a perdoei.
- E ficou tudo bem, simples assim?
- Não... Mas ela vai me tirar daqui.
- Eu... Fico feliz com isso, acredite. Anabela, me diga... Você foi maltratada aqui? Você vê alguma criança sendo maltratada?
- Não, Madre.
- É que às vezes você fala num tom, como se alguma de nós não cuidássemos bem de qualquer um que chega aqui...
- Desculpe. A senhora tem razão. É que...
- Menina, pode falar. Se aconteceu alguma coisa, pode me falar.
- Não. Só que a senhora não sabe como é ver as outras crianças sendo adotadas... E eu... Madre, a senhora sabe que não serei mais adotada. E sabe também porque até hoje não fui.
- É, eu sei. Devia ter percebido que era isso que te deixava triste.
- Mas está tudo bem agora. Quanto mais cedo a minha mãe me tirar daqui, melhor.
- Você está certa, menina.
- A senhora vai me castigar?
- Anabela, você saiu da escola e não voltou logo para cá... E se os outros começarem a fazer o mesmo?
- A senhora tem razão. Não vai mais acontecer.
- Espero que sim. Você pensará melhor sobre tudo isso durante a tarde enquanto descascará TODAS as verduras para a sopa.

                                                                                Fim 

domingo, 26 de outubro de 2014

Sobre Política.

     fui votar hoje logo cedo e me surpreendi. Em todos esses anos de votação, nunca foi tão rápido. Tinha só uma pessoa na minha frente, e eu acho que quem me viu entrar deve ter pensado que nem votei. No caminho de volta para a casa dos meus pais, (que fica bem próximo do colégio em que voto) pensei sobre política.
    
     Decidi registrar minha opinião sobre algumas coisas que acho meio erradas. 
   
    Os analfabetos podem votar para escolher de vereadores a presidentes, mas no entanto nenhuma prefeitura contrata nem para varrer o chão. (E tenho certeza de que se não pudessem votar, muitas escolas já tinham sido construídas para acabar com o analfabetismo desde que existe a política).

     Menores de dezoito anos ESTÃO APTOS para escolher um presidente, mas se por acaso eles cometem um crime ou assassinato, a lei diz que eles não "sabiam o que estavam fazendo". Escolher um presidente eles podem, tirar carteira de habilitação, não. (Acho que alguma coisa não está certa).

     Falam em corrupção, em compra e venda de voto... Bem, um pobre não pode receber uns trocados para votar num candidato, (E eu concordo com isso) mas o senhor astro da música ou do esporte,  ou ainda a dona estrela de tevê pode receber uns milhares para dizer que vai votar em um. (E o pior é que muita gente vota por ser fã da "tal celebridade". Não é uma forma de corrupção?). 

      Não vou dizer em quem votei, não tô querendo fazer política. Torço para que o candidato que ganhar cumpra as promessas feitas, seja quem for. Se isso acontecer, o Brasil vai melhorar um pouco mais.  
       

sábado, 25 de outubro de 2014

Faça você mesmo!

     No começo desse mês eu tive a ideia de pesquisar se é possível imprimir um livro caseiro com qualidade. Achei matérias que me ajudaram muito, e decidi que iria tentar.
     Escolhi imprimir "Finalmente, o Amor!" por ser minha primeira estória e também por ter poucas páginas. Bem, não é tão fácil como pensei. Tenho meus textos todos salvos como documentos do word, e tive que escolher um tamanho de livro.
     Escolhi imprimir duas páginas em cada lado da folha, e passei quatro dias para editar o texto e renumerar as páginas para que elas fiquem certas quando costurar os "cadernos".
     Mesmo sabendo que só posso fazer a capa depois de saber a altura dos cadernos, perdi tempo desenhando capas. A primeira fiz detalhada demais. A segunda ficou simples e até gostei, mas achei que ainda não era o que eu queria. Dois dias depois, rabisquei um desenho e gostei, então fotografei e passei para o computador, e fiz a capa.:


      Observei várias capas de livros para criar a minha, e tive a ideia de criar uma logomarca de editora, então criei a "editora skema".
     Parecia que tudo estava pronto. Copiei algumas folhas e imprimi no computador do meu irmão quatro páginas para testar, e vi que as margens das páginas estavam exageradas. E também que a arte da capa está muito clara, no papel impresso (em preto e branco) a linha que segura o anzol e outras partes claras sumiram. Decidi que iria refazer todo trabalho.
     Mas dois dias e tive um tempo livre, então fui para a minha casa (Tô morando com meus pais) e mal liguei o computador, ele travou. Desliguei e tentei ligar de novo, mas nada.
     Passou mais dois dias e acho que só mandarei consertar o computador na segunda ou na terça.
     Como o mês está acabando, acho que só estarei com o primeiro livro publicado no próximo mês. Se ficar com qualidade, (ficar parecendo um livro) eu tentarei divulgar. Quero que as pessoas conheçam minhas estórias, meu lado escritor.
      Depois vou postar estórias curtas que eu escrevia para uma comunidade que eu tinha no Orkut. Elas estão no meu computador, e no momento não posso acessá-las. (Tô usando o do meu irmão na casa dos meus pais).
   

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Começando!

     Há várias formas de aproveitar bem seu tempo, e é você que deve decidir como. Espero que goste de passar alguns minutos lendo o que escrevo nesse meu novo blog.
     Gosto de música, filmes e livros. Tocar violão, ir à praia de vez em quando.  Na verdade gosto de muitas coisas mais. 
     Já tentei fazer filmes. Já tive uma banda de rock mas só ensaiamos minhas composições, não chegamos a nos apresentar. 
     E já escrevi muitas estórias. E esse blog é sobre esse meu lado escritor (Não profissional ainda).

     Eu brinco às vezes que a vida de qualquer pessoa daria um bom livro, mas a verdade é que a vida de qualquer um daria vários livros, várias estórias. Drama, comédia, romance...
     Eu gosto de escrever romances. Gosto de finais felizes, e eu acho que é o gênero mais fácil de escrever. O que pode ser decepcionante é saber que no final eles vão ficar juntos. Já li muitos tipos de estórias, mas gosto de escrever sobre pessoas normais, Sem superpoderes ou coisas do tipo "Lobisomens e vampiros".  

     Tenho seis estórias escritas no meu computador que espero um dia transformá-las em livros. A primeira escrevi em 2011 e se chama "Finalmente, o Amor!". 
      As outras três que estão prontas são "Doze dias sem ver o sol" (que eu mandei para três editoras há quatro meses atrás e recebi resposta de uma, mas não pude aceitar o contrato por razões financeiras), "Querido diário, não gosto mais de futebol" (Um relato do que aconteceu durante a copa do mundo - e eu tinha escolhido o título antes dos jogos começarem, parece que eu estava adivinhando) e "Anão sim senhor.".
    "A rainha infeliz" é dividida em três partes e a primeira está escrita, as outras já está na minha mente.
    "Oito" é a única (das inventadas) que não é só romance. É sobre um cara que tem oito personalidades, a estória está quase pronta na minha mente, mas só tem onze páginas escritas, acho que chegará a duzentas. 

     Eu não sei como funciona o processo de criação dos outros escritores, mas eu não consigo me sentar e escrever, tenho logo que criar e desenvolver bem a estória antes de digitá-la.
      Uma coisa eu posso revelar para quem está pensando em começar: Não é tão fácil assim. Além de criar a estória, tem todo o processo de corrigir, vê se não há erros no enredo. 
     E o pior é que se corre o risco de escrever uma boa estória e ela nunca ser publicada.
     É claro que quem escreve sempre vai achar a estória boa, mas as outras pessoas terão opiniões diferentes.
     Acho que o que mais o pessoal desaprova são os finais de um livro. Na verdade eu acho muito complicado chegar num final interessante. Imagine um livro de trezentas páginas, você gosta de vários capítulos, vários acontecimentos, mas no final você pensa que poderia ter terminado diferente. Acontece muito comigo com alguns livros que eu leio, O que o pessoal tem que entender é que o autor procurou encontrar um ponto para PARAR a estória daqueles personagens.