sábado, 31 de janeiro de 2015

Vender a alma.


Será que é possível vender a alma? 

Claro que não, isso não existe. A alma não é algo que possa ser vendido. O que acontece é que as pessoas estranham quando alguém faz um sucesso inexplicável, ou conseguem muito dinheiro rápido, e acham que aquela pessoa vendeu a alma.

A alma é a coisa mais valiosa que nós temos, mas só para a religião. Comércio é coisa dos homens, não de Deus ou do demônio. A pessoa nasce como um livro em branco, e a alma totalmente pura. Crescer e envelhecer sem corromper a alma é o que toda religião busca (ou deveria ensinar) para os seus fiéis. A alma de uma pessoa boa é de Deus, a de uma pessoa má é do diabo. Nem Deus nem o diabo compram almas, eles esperam que nós escolhamos para quem a nossa alma vai quando o nosso corpo morrer. Nós somos inteligentes e temos o livre arbítrio para escolher. (E quem disse que sabemos cem por cento o que é bom ou mau?).

E se alguém decidisse vender a alma, só essa decisão já daria a alma para o diabo, ele não precisaria pagar por ela (e seria como nos filmes, o diabo sendo mau não pagaria nada, nem se preocuparia em enrolar com pagamentos diferentes do combinado).

O que acontece é que quando um artista se esforça de mais, é responsável com seus compromissos, ele consegue sucesso. Às vezes o preço por isso pode ser alto. É ele saber que o pai ou a mãe está internado (a) quase morrendo, e decidir viajar para se apresentar. É perder um casamento de alguém que ele (a) ama porque tem que se apresentar num show longe dali. É deixar de passar horas se divertindo com amigos para ensaiar, ou divulgar seu trabalho. E aí as pessoas dizem: “ele (a) não tem alma, deixou de vir ao velório de (alguém que amava) para está se apresentando”.  Ou ainda “Agora que é famoso (a), não tem tempo para os amigos. Deve ter vendido a alma, não tem sentimentos”. (É tão fácil julgar os outros sem saber o que ele (a) está passando para manter seus compromissos e pagar suas contas).

Aí alguém inverte uma gravação, e acha que as palavras que o som forma são confissões de que aquela pessoa vendeu a alma. Ou pior, um cantor que só fala e canta em inglês, teria feito o pacto em português. Se fosse assim, considerando as centenas de línguas e dialetos que existe, todo mundo já vendeu a alma. De repente o cara fala “Parabéns pra você” e ao contrário em algum dialeto isso é uma confissão de que vendeu a alma.

Tem ainda aquela estória do pintor, que teria vendido a alma e por isso pintou um quadro de um menino chorando. (Tá na cara que o artista só quis fazer uma coisa diferente, enquanto os outros pitavam pessoas felizes, ele quis inovar. Seria melhor dizer que foi o Vang Gogh quem vendeu a alma, por isso cortou a própria orelha – aquela estória do pacto ser assinado com sangue). Quando você descobrir que alguém está milionário ou fazendo sucesso, saiba que existem várias ações por trás disso, legais ou talvez ilegais. Não é que aquela pessoa tenha vendido a alma.

Se considerarmos a maneira como muitos artistas agem depois que ficam famosos, não faz sentido um demônio comprar a alma dele em troca de fama, seria só promover a fama para qualquer um e pronto. Pense bem, depois da fama, o cara pode virar um merdinha e fazer coisas do tipo cuspir nos fãs, desrespeitar leis, fazer sexo com pessoas sem ter sentimento, usar pessoas e desrespeitá-las... Esse tipo de atitude poderia levar uma alma para o inferno. Mas claro que eles podem se arrepender e entrar em alguma religião, e estão salvos. A não ser que antes de entrarem para uma religião morram de overdose ou se suicidem, aí suas almas vão direto para o inferno (eu acho).



sábado, 24 de janeiro de 2015

O que tenho lido? - 02

     Há duas semanas atrás minha mãe chegou com um livro meio detonado e me perguntou se eu já tinha lido e se era bom. Falei que não. Comecei a ler no mesmo dia. Três dias depois tinha terminado.
     "Uma noiva para um Príncipe" de: Penny Jordan - é um romance, no entanto tem pitadas de aventuras, e um pouco de modernismo que estragou a estória. (Tipo, o celular poderia resolver muita coisa). Sem falar que a narração dos momentos íntimos lembra aqueles filmes de sedução quase pornôs exibidos no Cine Privê.
     Minha nota pessoal é X.

     (Só para lembrar: S = 10. E = 9. X = 7. O = 5).

                                                 ***

     Hoje terminei de ler o livro "Belo desastre" de: Jamie McGuire. Gostei muito da estória. Achei o livro bem parecido com as estórias que escrevo, personagens humanos, e uma estória que até parece que é real, mesmo acontecendo coisas que dificilmente aconteceria na realidade. Gostei como a estória se desenrolou, com os personagens principais expondo o seu melhor e o seu pior, assim como fazemos na vida real quando estamos apaixonados. Eu recomendo.
     Minha nota pessoal: S

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Boas novas!



     Hoje finalmente consegui entrar em contato com o escritório de direitos autorais. A secretária me disse que meus três livros já estão registrados. Disse também que o fato de eu não ter recebido os certificados deve ter sido algum erro no endereço ou no correio, que é só eu pedir um reenvio. (Ufa, já estava ficando preocupado com a demora).



                                             ***



     Semana passada eu acessei o site da AGBook, uma empresa virtual que publica o seu livro (gente, é muito fácil, qualquer um pode publicar). Na verdade, já tinha visto uma matéria há um tempão, mas não me interessei na época por causa do sistema deles. É que você tem que deixar o livro pronto, formatado e corrigido, aí eles publicam, mas é você que tem que divulgar.


     Funciona assim: 
     Eles publicam no site em dois formatos - impresso e e-book, e você divulga para os seus conhecidos. Deve funcionar para quem tem muitos amigos nas redes sociais. 


     Voltando ao assunto, semana passada eu entrei no site e fiz minha conta. Decidi testar, então publiquei um texto (de sessenta e oito folhas) que é sobre a origem do universo. (O primeiro texto que enviei para registro, nem tinha intenção de publicar).

     Fiz tudo direitinho lá no site, e publiquei nos dois formatos. No entanto, eu achei que os preço estão altos. Mesmo escolhendo uma comissão baixa, o livro impresso ficou por vinte e nove e o e-book por treze reais. Tá, não é tão caro assim, mas considerando que você encontra livros de autores famosos com mais de duzentas páginas por vinte reais, é preocupante.
     A questão é que eles imprimem até um único livro, se você quiser, por isso esses preços. (Claro que eles dão descontos se você encomendar em quantidades, mais nenhum escritor novato vai encomendar mais de mil exemplares para o desconto valer a pena).
        
                                            ***


     Ontem pensei bem, e retirei o livro do site. É claro que o texto é bom, e passei muitas horas para escrevê-lo, fiz muitas pesquisas, afinal, é cheio de revelações surpreendentes, mas eu quero que muitas pessoas leiam.

     Hoje tentei encurtar o texto, e ficou só com sessenta e duas páginas, e decidi publicá-lo só em e-book, que é mais barato.

                                           ***


     Sobre o meu livro:

   
     Quando eu tinha dezenove anos, eu tentei usar a internet para fazer informações viajar no tempo, afinal, podia me conectar com pessoas em qualquer canto do mundo, no meu futuro e no meu passado. (Aquela história que enquanto aqui no brasil é meio dia, nos Estados Unidos ainda é oito da manhã e na Europa já é três da tarde). Meu plano era usar essas informações para ganhar na loteria (Que feio - claro que eu não faria se achasse que era ilegal). Passei duas semanas fazendo cálculos, estudando os fatos e foi quando eu vi que era impossível. Eu não entendia, segundo o Einstein, velocidade era o segredo para se viajar no tempo. Eu não podia estar errado. Se meus cálculos estavam errados, o erro não tinha sido meu. Foi o fim dos meus planos de ganhar na loteria. E foi o começo da minha busca pela verdade.
     Sempre gostei dos fatos revelados pelos cientistas. Mas nos últimos oito anos, eu li muitas coisas, teorias, descobertas, e foi quando comecei a juntar tudo. Todo esse material acabou me dando a resposta para o que é o universo, como ele surgiu, como calcular seu tamanho e sua forma. E também desvendar o que é possível ou não dessas teorias famosas, como o multiverso, quarta dimensão, viagens no tempo...   
     Tudo isso está nesse e-book, de uma forma simples e bem explicada. Apesar de ter fragmentos de textos científicos, escrevi de uma forma que todo mundo entenda.



     Só está a venda pela AGBook. Se puder, visite o site, lá poderá ler as primeiras páginas: https://agbook.com.br

     Você deve procurar usando o nome do livro Universo (a verdade) ou meu nome Neto Sanville.




sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sobre Amizade.



     O que acontece é que as pessoas se acostumaram a ver a amizade como um sentimento, o que é um equívoco.

     Amizade é apenas um estado de conveniência.
    Começa por educação, afinal, temos que falar com as pessoas, olhá-las para ver se é alguém conhecido, etc. Perceba que você não olha para alguém e sente amizade. Pode sentir muitas coisas: atração, inveja, medo, “paixão”; mas não amizade.

     A amizade surge de um reconhecimento de gostos e sentimentos parecidos, ideais ou sonhos parecidos, etc. Geralmente o destino nos força a conviver mais com algumas pessoas do que com outras, e são algumas dessas, as que tiverem mais coisas em comum, que virarão amigas
     Pessoas que trabalham no mesmo lugar, ou pegam o mesmo coletivo, ou estudam no mesmo colégio, na mesma sala de aula, etc.

     Diz o ditado que não existe amizade entre homem e mulher. Eu discordo. Claro que pode haver. No entanto, é inevitável que um dos dois, sendo eles de sexualidades diferentes, não sinta atração pelo outro. Pode acontecer até dos dois sentirem, em épocas diferentes, ou iguais, isso não quer dizer que eles tenham que transar.

     Um fato é certo: se duas pessoas amigas transam, a amizade jamais será a mesma. Pode até virar um namoro, terminar em casamento, mas a amizade jamais será a mesma.
 

     O ser humano precisa se relacionar com os outros, e é aí que é conveniente ter “amigos”, pois seria muito sufocante conviver só com a família, ou com o (a) companheiro (a) sexual.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O que tenho lido? - 01

     Bem, isso é uma análise do meu gosto pessoal sobre livros que li recentemente. Vou julgar os livros que li em 2014. (Com exceção do último – Los Angeles- que terminei de ler dois dias antes do fim do ano, não lembro as datas exatas dos outros, mas lembro a ordem).

Ah, minha tabela de notas:
S- Muito bom, que sorte ter comprado (ganhado, pego emprestado - se for o caso) esse livro!
E- Que estória legal.
X- Hum, acho que não vou indicar esse livro a ninguém...
O - Poxa, será que a livraria aceita devolução? 



·         Los Angeles – Marian Keyes

Um romance bem parecido com o que gosto de escrever: Pessoas normais passando por situações variadas, com direito a pitadas de DRAMA e SUSPENSE, um pouco de COMÉDIA e uma luta pessoal em busca de sua felicidade pessoal. Gostei, mas achei que poderia ter sido contada em menos páginas.
Minha nota pessoal: E.


·         O pianista – Wladyslaw Szpilman
O livro conta uma estória real, e eu já tinha assistido o filme. Claro que o livro me chocou mais que o filme, descreve bem a crueldade humana. No entanto tive a mesma sensação de quando assisti o filme, achei que alguns dos acontecimentos são meio inacreditáveis, como se houvesse um pouco de exagero, mas vai saber. Vai ver eu gosto mais de estórias fantasiosas com finais realmente felizes. Li em três dias no começo de dezembro e me senti meio mal de ler de novo sobre uma guerra, mesmo que fosse a estória de um sobrevivente.
Minha nota pessoal: E.


·         Cidades de papel – John Green
Na verdade, quando fui comprar um livro em setembro, escolhi esse por ser do mesmo autor de “A culpa é das estrelas”. (Gosto muito de romances entre pessoas humanas, sem super poderes). Gostei da estória, gostei das várias doses de suspense, até mesmo o final da estória, achei que foi o que deveria acontecer... O único porém, é que eu achei que os personagens variavam demais, tinha horas que agiam como se tivessem dez anos de idade e outras como se fossem adultos. Na verdade achei os personagens mais bobos do que os de Malhação. Achei um pouco mais fraco que “A culpa é das estrelas”, mas gostei da estória.
Minha nota pessoal: E.


·         O Lado Bom da Vida – Matthew Quick
Me surpreendeu. Acho que se fosse para eu escolher o gênero desse livro, eu teria problemas: Eu acho que é um romance, mas tem tantos momentos de comédia e um pouco de suspense... Gostei muito. Fiquei bem satisfeito. (Leiam!)
Minha nota pessoal: S.


·         Cidade de Vidro – Cassandra Clare
O terceiro livro da série (que venho acompanhando, já li os outros dois). Muita ficção, muita fantasia como eu esperava (afinal são estórias sobre pessoas com “poderes mágicos, anjos e demônios, etc). Achei que fechou bem a estória e ainda deixou um bom enredo para continuações.
Minha nota pessoal: S.


·         Esse Homo – Nietzsche
Bem, é tipo A biografia do Nietzsche, já tinha lido artigos sobre ele, críticas... (Prá falar a verdade, só não parei de ler antes do meio do livro por que eu tava numa fase ruim desde junho e em agosto não tinha dinheiro nem para comprar um livro em promoção, então vasculhei os livros do meu irmão e achei este). Para um cara que se considerava “o mais inteligente do mundo, eu o achei muito machista, preconceituoso e meio louco(de uma forma bem parecida, me identifiquei com a personalidade dele quanto aos conflitos pessoais de se sociabilizar. Mas, considerando o país e o tempo em que ele viveu...).
Minha nota pessoal: X.


·         A Culpa É das Estrelas – John Green
Quando comprei o livro, esperava um romance entre adolescentes, naquela fase onde tudo ganha um ar de exagero... Mas não é nada disso. Me emocionei muito. Deixei escapar uma risada algumas vezes, e algumas lágrimas três ou quatro vezes. Não tenho certeza, mas acho que foi em maio que li esse livro, e o que me emocionou muito foi que tinha perdido uma grande amiga em setembro passado vítima de câncer. (Fiquei triste agora). Vi algumas críticas negativas sobre o livro antes de ler, mas eu gostei. Acho bem escrito, uma estória criativa, incrível. (Leiam!)
Minha nota pessoal: S.


·         Chocolate Traição – Isabel Tarcha

Vi esse livro na casa da minha irmã mais velha. Peguei emprestado por que tinha ouvido falar dele antes. Na verdade achei MEIO engraçado. Esperava mais. Não que seja ruim, mas não é dos melhores que li. (Acho que o li em março).
Minha nota pessoal: X.


·         Silêncio (hush, Hush)) – Becca Fitzpatrick
O terceiro livro de outra série sobre uma adolescente que se apaixona por um cara com super poderes (anjos e demônios, etc). Na verdade, desde o segundo livro eu estava começando a achar que a estória poderia ter sido contada em menos páginas. Eu esperava um pouco mais, achei tudo muito óbvio, e pra ser sincero, não gostei do fim. Espera algo mais conclusivo. Me senti como se não houvesse mais motivos para ter continuidade, e mesmo assim a autora decidiu que deveria deixar a estória em aberto. (Acho que foi no começo de fevereiro que o li).
Minha nota pessoal: E.


Obs.: A partir de agora, vou escrever sobre cada livro assim que o terminar de ler.