Nota:
A minha mente não para de me dar ideias para novas histórias. Hoje de madrugada, um pouco antes de dormir tive a inspiração de escrever algumas histórias infantis, pois tenho muitos sobrinhos. Essa é a primeira, mas tô cheio de ideias, acho que virão outras em breve.
_____________________________________________________________________________
Aranna - Os sapatos cor de rosa
Neto Sanville
Era uma vez um mundo chamado Insetolândia onde os habitantes eram insetos inteligentes. Eles viviam como gente, conversavam entre sim, usavam roupas, tinham meios de transportes, casas e edifícios, comidas, músicas e esportes. Eles até dançavam e faziam bolhas de sabão. E aviõezinhos de papel.
A minha mente não para de me dar ideias para novas histórias. Hoje de madrugada, um pouco antes de dormir tive a inspiração de escrever algumas histórias infantis, pois tenho muitos sobrinhos. Essa é a primeira, mas tô cheio de ideias, acho que virão outras em breve.
_____________________________________________________________________________
Aranna - Os sapatos cor de rosa
Neto Sanville
Era uma vez um mundo chamado Insetolândia onde os habitantes eram insetos inteligentes. Eles viviam como gente, conversavam entre sim, usavam roupas, tinham meios de transportes, casas e edifícios, comidas, músicas e esportes. Eles até dançavam e faziam bolhas de sabão. E aviõezinhos de papel.
***
Aranna a aranhinha filha da aranha Ariana ia completar dezesseis anos aracnídeos, e
convidou todos os amigos e parentes de oito patas para a sua festa. No convite,
ela deixou bem claro que ninguém – NINGUÉM MESMO – deveria vir vestido de nada
com a cor rosa, pois essa era a cor que ela escolhera.
Faltava só sete
nascer do sol para a festa, mas a mãe dela ainda não tinha encontrado os
sapatos que a filha tanto queria, que fossem da mesma cor do lindo vestido que
a avó Aranilda já tinha terminado de costurar uma semana atrás.
Na loja
especializada em roupas e artigos para aranhas e insetos de mais de quatro patas, havia
muitos pares de sapatos cor de rosa, mais nenhum era igual ao rosa do vestido,
que era um rosa tão rosa quanto o pedaço de pétala rosa de uma rosa rosa que ela tinha tirado do
jardim e levado para a loja de tecido para comprar um tecido rosa que fosse tão
rosa quanto o rosa da rosa rosa. Não tinha jeito, não havia
os sapatos que ela queria, e Aranna chorou muito com medo de que não
encontrasse sapatos para usar na sua festa.
Toda a família da
aranhinha se reuniu à noite para encontrar uma solução. Aron, o aranha pai da
aranhinha sugeriu então que a solução era fazer outro vestido, e dessa vez
comprariam primeiro os sapatos e levaria um deles para a loja de tecidos para
que a cor do tecido fosse a mais parecida com a cor dos sapatos. A avó da
aranhinha disse assustada que talvez não desse tempo, que passou seis dias para
fazer o outro vestido, e agora só faltavam seis dias para a festa, e ainda
teriam que comprar os sapatos, para poder comprar o tecido, e a linha da mesma
cor do tecido, e blá, blá, blá... Arânio, o irmão mais velho de Aranna disse
que ia dar tempo sim, que no outro dia logo cedo, assim que a loja de sapatos
abrisse, eles estariam lá para comprar os sapatos. Iria ele e Aranna de carona
nas costas do Cigarra Cícero, que era um grande amigo e era muito veloz; e de
lá iriam para a loja de tecidos, e logo estariam de volta. E acrescentou que
essa festa teria que acontecer, pois queria aproveitar para pedir a prima
aranha Arady em namoro.
No outro dia de
manhã foi quase como Arânio falou que seria, só que na hora de provar os quatro
pares de sapatos rosa escolhidos, Aranna descobriu que suas duas últimas patas
traseiras ainda não estavam do mesmo tamanho das outras patas, e isso porque
ela ainda estava em fase de crescimento. Bárbara, a borboleta que era a
vendedora que estava atendendo sorriu e disse que isso era muito comum. Os
sapatos para aranha eram vendidos em quatro pares. Aranna pensou um pouco, e
achou melhor comprar os quatro pares mesmo assim. Daria um jeito de usar os
sapatos folgados nas últimas patas, só tinha que fazer algo para que eles não
saíssem das patas e ela pagasse um mico, mas pensaria nisso depois. Saíram da
loja de sapatos e foram logo para a loja de tecidos, e por sorte, ela conseguiu
um tecido rosa que era o mesmo rosa dos sapatos, embora não fosse o mesmo rosa
das rosas rosas que nasciam no jardim de sua casa. E na mesma loja compraram a
linha rosa bem parecida com o rosa do tecido e foram para casa.
A avó de Aranna cortou o tecido, e foi até mais rápido, pois já tinha o molde que usou para
cortar o outro. No mesmo dia começou a costurar as primeiras partes. O demorado
era costurar as miçangas e mini cristais, mas a mãe de Aranna que também sabia
costurar, disse que ajudaria nas horas vagas; quando não estivesse na escola
dando aulas, ou corrigindo as tarefas dos pequenos alunos aracnídeos.
O vestido só
ficou pronto no dia da festa, mais era o vestido mais lindo que Aranna já vira.
Bem, era igual ao outro, mas era o mesmo rosa dos sapatos, e Aranna estava
muito feliz, sabia que iria arrasar em sua festa. Quanto ao problema dos dois
sapatos que ficariam folgados, seu pai que era muito inteligente colou algumas
camadas de papel por dentro, sempre mandando a filha experimentar até que ela disse
que estava perfeito.
A festa foi um
sucesso, e na hora dos parabéns Aranna chorou de alegria, mas o que ninguém
sabia, o que ela guardava em segredo; é que tinha se produzido toda só para
chamar a atenção de Aranildes (seu colega de classe),o aracnídeo filho do prefeito.
E quase no final da festa, depois de dançarem e conversarem um bocado ele a pediu em
namoro. E namoraram , noivaram, e casaram. Foram felizes para sempre.
Fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário