sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Chip na testa.


     Dias atrás ouvi duas adolescentes evangélicas falando sobre o fim do mundo se aproximando com a marca da besta fera... Ainda pensei em me meter na conversa, mas não sou desses que compra briga, ainda mais com estranhos. 

     Agora me deu vontade de falar sobre isso. Nós já somos marcados!Vigiados, controlados! Escravos do DINHEIRO, do TEMPO, de leis e regras, de nossas NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

     Registro de nascimento, CPF, Identidade, Título, Reservista, Passaporte... Sem falar nos vários tipos de cadastros e pesquisas. Não existe liberdade, somos prisioneiros. Acha que pode ir muito longe sem documentos ou sem dinheiro? (E para ganhar dinheiro tem que ter trabalho, estudo; se escravizar por um tempo).

     Até a maioria das RELIGIÕES marcam seus membros, com o batismo, assim como os pais marcam os filhos lhe dando nomes e sobrenomes.

     A liberdade é só um conceito, uma invenção como a felicidade, a amizade. Conveniências que o ser humano precisa para se sentir bem. Nem mesmo os indigentes, "os homens invisíveis" são livres.

     E quem disse que o chip precisa ser implantado na testa?

     Se inventassem esse chip contendo todas as informações e mais um GPS, seria muito útil. Facilitaria muito a vida de todos. Uma criança seria achada mais rápido, os sequestros seriam quase impossíveis, um bandido seria capturado logo. 

     O que as pessoas tem que entender, é que coisas desse tipo não podem manchar, poluir, modificar a alma. Nada feito pelo homem pode danificar a alma. Uma tatuagem na pele, um implante de silicone... Coisas desse tipo não alteram a alma, pois ela é feita de energia, e é inacessível materialmente falando. São os sentimentos que podem corrompê-la. O pecado ou o milagre acontecem no campo sentimental. É de dentro de nós para fora, não o contrário. Nada que você coma ou beba pode sujar sua alma se você faz isso sem interferir em nenhum dos mandamentos (que podem ser reduzido a um só: Respeitar todas as formas de vida).

     É que nós seres humanos temos a tendência a procurar logo algo negativo nas coisas.

     Por mais que você não acredite, já começam a nos marcar quando nascemos, e não param mais. Maternidade, vacinas, consultas, escola...

     São as ações e sentimentos de cada um que o conduzirá ao céu ou ao inferno. Ou ao nada - o destino sugerido pelos ateus (já que não acreditam nem numa coisa, nem noutra). Uma marca não pode condenar ninguém. Querer ser marcado sim. Não se pode vender a alma ao diabo, pois a simples ideia de querer fazer isso já é renunciar a chance de ir para o céu. (E a alma não é um objeto que possa ser vendido. Aliás, comércio é invenção dos homens).

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