domingo, 28 de dezembro de 2014

Minha RETROSPECTIVA 2014.


     Acho que antes de começar a listar as coisas importantes que me aconteceu durante o ano, devo mencionar os planos que tinha feito para este ano no final do ano passado:

1- Iria investir em primeiro lugar na minha banda de pop rock, com composições próprias.
2 - Formatar e revisar meu livro “Doze dias sem ver o sol” e mandá-lo para pelo menos três editoras.
3 - Tentar encontrar uma mulher para termos filhos. (Fácil essa, não?).
4 - Sair da casa dos meus pais, já que a minha estava quase pronta (nem que fosse no dia trinta e um de dezembro).

  1 - Bem, eu me esforcei muito e consegui comprar os instrumentos e montar a banda. Já tinha decidido que essa seria minha última tentativa de ter uma banda. Começamos a ensaiar em fevereiro, geralmente no sábado e domingo de tarde. Posso dizer que cheguei a acreditar que daria certo. Estava bem feliz. Me diverti muito com os ensaios dos dois primeiros meses. Claro que como todas as outras vezes que montei banda, (umas cinco, eu acho) a coisa começou a desandar. Mesmo assim, até o começo de maio vivi alguns momentos bons. No fim de julho decidi acabar. Mas tenho que ser sincero: Foram momentos muito bons, de muita felicidade pessoal, arrisco a dizer que foi o melhor outono que tive em toda a minha vida. E olha que já vivi mais de trinta outonos!
     Então por que acabou, por que desistir de um sonho? A verdade é que não convivo muito bem com pessoas (Maldita síndrome de Asperger!). Sou muito certinho e gosto que tudo funcione. E minha mente tá sempre cobrando resultados e novidades. E fico paranóico, e não gosto de cobrar nada de outras pessoas. E além disso tudo, tava com uns problemas pessoais no trabalho desde o começo do ano, e acabei me demitindo em junho. Estava depressivo e tudo me influenciou, achei melhor acabar com a banda. Mas presenteei cada integrante com o instrumento que tocava, não queria que eles ficassem com raiva de mim. Acho que deu certo.
     Quase dois meses depois cortei meu cabelo. Das vezes que o deixei crescer, foi o maior comprimento que consegui.

 2 -  Bem, revisei meu livro (li várias e várias vezes, até que na última não encontrei nenhum erro – apesar de saber que deve ter alguns ainda) e formatei e já era final de março. Não perdi tempo, imprimi as duzentas e quarenta e quatro páginas e mandei para o escritório de direitos autorais. (No site deles dizia que eu devia esperar noventa dias no mínimo para receber a documentação, caso eu tivesse enviado tudo certinho).
     Das editoras que eu me interessei, só três delas aceitava “analisar” texto de novos autores e pediam um mínimo de noventa dias também. Decidi esperar um mês (claro que eu sabia que em um mês não teria ainda os direitos autorais pela lei em minhas mãos, mas também sabia que nenhuma editora ia me responder em um mês e querer publicar o livro tão rápido. Eu sei que leva tempo, e até lá pensei que já teria recebido a documentação).
     Então no final de abril enviei meu texto para a editora “que eu mais queria”, duas semanas depois para “a segunda da minha lista” e na outra semana para “a terceira da minha lista”, essa aceitava envio via internet, o que achei ótimo. Para a minha surpresa, foi a primeira a responder, (um pouco antes de completar um mês desde que eu enviara) já enviando um contrato, que pelos termos eu não pude aceitar, pois entre outras coisas, exigia que a correção profissional fosse paga por mim, o que daria no mínimo mil e duzentos reais. (Eu desempregado, já devendo a quase todos os meus parentes... Sem chances). Mais fiquei muito feliz deles terem gostado da estória, e cheio de esperança que uma das outras duas também gostasse.
     Passou quase dois meses e recebi uma negativa da segunda editora. Fiquei na expectativa de receber uma resposta da “que eu mais queria”, a primeira para quem eu enviei. “Eles devem receber muitos texto", dizia para mim mesmo após ver nos e-mais que ainda não tinha uma resposta e me tranquilizar”.
     Bem, estamos no “finalzim” de dezembro e não recebi respostas deles. (E nem do escritório de direitos autorais (tentei ligar várias vezes e só dá ocupado!).

 3 -   Tive um ano de momentos bons, mas também alguns muito ruins. Posso dizer que não me lembro de ter vivido um inverno tão ruim como esse, e olha que já vivi mais de trinta invernos!
     Eu não sei o que há de errado com o meu coração, não consigo me apaixonar por ninguém. Ninguém mesmo, independente da sexualidade, que fique bem claro! 
     Talvez eu seja careta demais, certinho demais. Mas não é qualquer uma que vou querer para ser a mãe dos meus filhos. Não quero só fazer filhos ou adotar, quero ter, criar, cuidar. Viver/envelhecer com e para eles, compartilhando tudo com uma mulher que nunca encontro, e cada vez parece ser mais difícil encontrar. Sou muito mais complicado do que aparento, e sabendo que vou magoar alguém, ou ser magoado, (Maldita síndrome de Asperger e maldita inteligência – se eu não soubesse da maldade humana, das verdades da vida, minha vida seria mais fácil) prefiro não ir em frente, acabar com o relacionamento pouco depois de começar.

     Depois do talvez pior inverno da minha vida, fiquei um tempo meio vegetando, sem planos, sem correr atrás de nada. Quando fico meio depressivo não faço quase nada e como muito mais. Minhas bermudas começaram a ficar apertadas. Felizmente sou atento, e geralmente quando isso acontece, diminuo o consumo, mas dessa vez decidi fazer diferente: Pesquisei vídeos de exercícios físicos na internet e separei três que achei interessantes e que podem ser feitos em casa (Sempre evito lugares públicos, academias, shoppings, etc). No final do inverno comecei a reagir de verdade: Abdominais, flexões e exercícios para desenvolver os bíceps, quatro vezes por semana.
   Na terceira semana, meus braços começaram a mudar. (Eu sempre tive vergonha dos meus braços compridos e finos). Bem, meus braços começaram a ficar bonitos e no segundo mês me peguei (coisa que eu nunca tinha feito) tirando selfies no espelho. (Claro que tenho simancol e não publiquei no Face). Só que no fim de novembro, acabei relaxando. (Mas não chego a passar uma semana sem me exercitar, e já prometi que no próximo ano vou pegar pesado). Meus braços e o peitoral estão começando a ficar bonitos, mas não consegui definir o abdome, o que é uma frustração, mas é justamente isso que me faz ter vontade de pegar pesado, e vou começar assim que o ano começar! (Claro que não espero que ter um corpo mais definido atraia a mulher que procuro, mas é sempre bom ver quando elas olham com desejo, mesmo que não passe disso).

4 -  Bem, como tive certas dificuldades, e ainda estou desempregado, sei que é impossível eu ir morar na minha casa ainda esse ano, então, (não sei até quando) continuarei morando na casa dos meus pais.


Obs.: Tirando a banda, vou continuar lutando para realizar os outros planos.
          Talvez esse seja o último POST desse ano. (E ainda nem divulguei esse blog, coisa que espero fazer no começo de 2015).

  

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